
O processo que cassou o mandato do prefeito de Nova Olinda do Maranhão, Ary Menezes, por compra de votos nas eleições de 2024, agora está nas mãos do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA). Ary foi condenado em 1ª instância pela Justiça Eleitoral da 80ª Zona (Santa Luzia do Paruá) e recorreu. É esse recurso que agora será analisado em São Luís.
A decisão inicial, assinada pela juíza Patrícia Bastos de Carvalho Correia, cassou os diplomas de Ary e do então vice-prefeito Ronildo Costa e os tornou inelegíveis por 8 anos. A magistrada concluiu que houve compra de votos, com provas como transferências via PIX, entrega de materiais de construção e vídeos que mostram oferta de vantagens em troca de apoio eleitoral. Parte desse material foi exibido no programa Fantástico, da Rede Globo.
Após a condenação, a defesa de Ary entrou com recurso, e o processo foi remetido ao TRE-MA. O caso foi distribuído ao juiz relator Marcelo Elias Matos e Oka, após manifestação do Ministério Público Eleitoral.
Ou seja: Ary já perdeu no primeiro julgamento e agora tentará reverter a punição no tribunal estadual. Se o TRE-MA confirmar a cassação, ele ainda poderá recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília — última chance de tentar salvar seus direitos políticos.
Confirmada a decisão, Ary ficará fora das próximas eleições até 2032, e seu grupo político deve sofrer desgaste ainda maior na cidade.
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