A Executiva Nacional do União Brasil aprovou por unanimidade nesta quinta-feira (18) exigência para seus filiados antecipem a saída do governo Lula, que originalmente estava prevista para o final do mês.
Membros do partido como o ministro do Turismo, Celso Sabino, agora terão 24 horas para pedir demissão, ou correrão o risco de serem expulsos.
A decisão foi motivada por reportagem publicada pelo ICL (Instituto Conhecimento Liberta) e pelo UOL com acusações feitas por um piloto de que o presidente do partido, Antonio Rueda, é dono de aviões operados pelo PCC (Primeiro Comando da Capital). Rueda nega a acusação.
A legenda vê influência do Palácio do Planalto na reportagem, uma vez que um de seus autores tem também um programa na TV Brasil.
“Tal ‘coincidência’ reforça a percepção de uso político da estrutura estatal visando desgastar a imagem da nossa principal liderança e, por consequência, enfraquecer a independência de um partido que adotou posição contrária adversária ao atual governo”, disse, em nota.
O ministro foi alertado na manhã desta quinta (17) pelo partido sobre a decisão que seria tomada e não disse o que pretende fazer.
Segundo o Painel apurou, caso ele permaneça no governo, haverá processo sumário de expulsão e intervenção no Pará, seu estado.
Procurado, ele não se manifestou.
O União Brasil aprovou recentemente uma federação com o PP, batizada de União Progressista. A nova entidade decidiu pela entrega dos cargos de filiados no governo Lula, e tende a apoiar uma eventual candidatura presidencial do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
O PP também tem um ministro no governo, André Fufuca, do Esporte.
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