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Perto da demissão, ministra do Turismo negocia “saída com lucro”; é preciso reagir ao escambo criminoso

 

Ainda ministra do Turismo, Daniela Carneiro, conhecida como “Daniela do Waguinho”, disse, após reunião com o presidente da República, que continua no cargo e que está à disposição do chefe do Executivo. Discurso antagônico ao do marido, Wagner Carneiro, prefeito de Belfort Roxo, na Baixada Fluminense. Waguinho disse que apoiar Lula na eleição do 2022 custou caro ao casal.

Lula, por sua vez, disse que busca uma saída honrosa para Daniela, cuja demissão acontecerá nos próximos dias, já que o União Brasil reivindica o comando do Ministério do Turismo e, ato contínuo, da Embratur.

A saída honrosa citada por Lula nada mais é do que uma negociação para compensar a ministra e o marido, que não querem perder espaço na estrutura do governo. Daniela reivindica a área federal da Saúde no Rio de Janeiro, que no governo anterior foi comandada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o “príncipe das rachadinhas”.

Tal cenário é fruto do chamado “presidencialismo de coalizão”, onde os que apoiam o governo se apossam de setores da estrutura federal para nomear apaniguados e, em alguns casos, impulsionar fraudes em licitações e esquemas de corrupção.

UCHO.INFO tem alertado ao longo dos anos para a necessidade de a população reagir a esse escambo criminoso, que cada vez mais avança na política, a começar pelo Congresso Nacional, onde parlamentares se acostumaram a chantagear o governo em troca de apoio. A grande questão é que a chantagem tem aumentado de forma escandalosa, sem que as autoridades tomem providências.

Liderado pelo deputado federal Arthur Lira e pelo senador Ciro Nogueira, o Centrão é uma chaga a ameaçar a democracia e o Estado de Direito, não sem antes inviabilizar o governo, independente da ideologia política do governante da vez.

Caso Lula decida ceder à chantagem de Arthur Lira, o Brasil continuará avançando na direção do retrocesso. Se resistir às investidas de Lira, o governo corre o sério risco de acabar antes da hora.

É importante lembrar que para escapar dos mais de 160 pedidos de impeachment, Jair Bolsonaro se rendeu ao Centrão. Contra Lula já há seis pedidos de impeachment estacionados na Câmara dos Deputados.

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