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As promessas não cumpridas de Flávio Dino

 

    O Estadão cobrou, neste fim de semana, as promessas feitas pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), quando assumiu a pasta no início do ano.

    Dino chegou a anunciar quatro medidas para combater ataques contra o Estado Democrático de Direito, que foi chamado de pacote antigolpe ou pacote da democracia, mas as promessas não foram adiante.

    O ministro concedeu dezenas de entrevistas para anunciar suas ações, fez postagens e ameaças nas suas redes sociais que somam 2,2 milhões de

    seguidores no Twitter e Instagram. Mas, passados cinco meses, nada saiu do papel, as propostas nem sequer foram enviadas aos parlamentares.

    Até agora, a pasta do ministro mais popular do Governo Lula apresentou apenas um projeto de lei ao Congresso com o objetivo de combater o ouro ilegal. O texto chegou à Câmara no último dia 13 de junho. O ministro não anunciou nenhuma medida nova voltada para a área de segurança pública. Em discursos amplamente repercutidos nas redes sociais, porém, cobrou explicações de plano de saúde por reajustes, ameaçou postos de combustíveis que não baixassem os preços, big techs e o Congresso.

    O ministro também especulou a possibilidade de censura prévia ao músico Roger Waters por apologia ao nazismo; falou em usar o princípio da extraterritorialidade contra quem ofendeu o jogador Vini Jr e acionar a Polícia Federal para investigar o esquema de apostas em jogos de futebol. Ações que ficaram apenas no discurso. A promessa de “ação rápida” para combater grupos criminosos que fraudam eventos esportivos já dura 40 dias.

    Nesse período, Dino virou um protagonista nas redes sociais. Alvo de mais de 60 convocações no Congresso, o ministro já esteve em quatro delas, o que lhe rendeu o título de “lacrador” por rebater parlamentares de oposição que desconhecem o Direito, tema que domina. A “lacração”gera números na internet. Depois das eleições, ele tinha cerca de 790 mil seguidores no Twitter. De lá para cá, chegou a 1,1 milhão. A popularidade incomodou o governo, que pediu ao ministro mais discrição, como convém ao cargo de ministro da Justiça, já ocupado por nomes como José de Alencar (1868-1870), Osvaldo Aranha ((1930-1931), Tancredo Neves (1953-1954 e 1961), e Paulo Brossard (1986-1989).

    É aguardar e conferir, mas pelo visto Flávio Dino precisa fazer mais e falar menos.

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