Nesta quarta-feira (15), a Câmara Federal instalou boa parte das comissões permanentes, após acordo entre os líderes dos partidos.
Em negociações que se arrastaram por semanas, deputados dividiram os colegiados por federação, respeitando a proporcionalidade de eleitos para definir a ordem de escolha. Também foram mantidos acordos costurados durante a campanha para a presidência da Câmara, que reelegeu Arthur Lira.
A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado ficou sob a tutela do PL e parece ter escolhido o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, como “alvo”.
O presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado será o deputado Ubiratan Sanderson (PL/RS), que já denunciou o maranhense a Procuradoria Geral da República (PGR), sugerindo que Flávio Dino cometeu o crime de prevaricação, diante dos atos de terrorismo ocorridos no último dia 08 de janeiro em Brasília.
Somente na primeira reunião da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, foram apresentados três requerimentos de convocação para o ministro Flávio Dino. Os pedidos de convocação tratam de assuntos sensíveis para ao PT: os atos de 8 de janeiro, invasão de propriedades pelo MST e recrudescimento da política de armas.
É aguardar e conferir, mas pelo visto Dino poderá ter problemas com a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado.
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