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Com vídeo, Bolsonaro torna-se, de fato, ameaça à democracia…

Presidente comete crime de responsabilidade ao usar WhatsApp para insuflar a população contra outros poderes e mostra face mais sombria de sua personalidade; calar-se diante de tamanho risco é sucumbir ao avanço dos que defendem a tirania



Há tempos, o blog Marco Aurélio D’Eça tem alertado a parte da população brasileira mais afeita à democracia contra os riscos que representa para o país um presidente como Jair Bolsonaro. (Relembre aqui, aqui, aquiaqui e aqui)
Não apenas despreparado – o que, por si só, o relegaria aos porões da história brasileira – Bolsonaro é também anti-democrático, autoritário e tem viés de perseguidor.
Mas, o pior é que, mesmo assim, ele consegue apoio de parcela considerável da população.
Parcela da população cujo perfil, aliás, já foi traçado por este blog, no post “Os amantes da Ditadura sempre andaram por aí…”.
Junto com Bolsonaro, chegou ao poder no Brasil uma população tosca, conservadora, religiosa, militarista e preconceituosa, que estava trancada pelos avanços progressistas e democráticos das últimas décadas.
Mas ao sair do armário, esta população passou a se sentir segura não apenas para se opor, mas perseguir, vilipendiar, atacar e destruir qualquer símbolo que vá de encontro aos valores arcaicos que ela defende.
A princípio, esta população foi tratada como chacota diante dos valores ultrapassados que defende. (Como se pode ver aqui)
Mas é esta população que Bolsonaro convoca para atacar o Congresso e o Supremo Tribunal Federal, dois poderes independentes, que devem ser preservados exatamente para evitar que o Brasil possa entrar na era dos tiranos. 
Um tirano não aceita oposição, não aceita quem pensa diferente dele, não aceita as liberdades democráticas. (Saiba mais aqui e aqui)
Bolsonaro cometeu crime de responsabilidade ao usar seu número de WhatsApp para espalhar vídeo que convoca população contra STF e Congresso.
As verdadeiras pessoas de bem não podem se calar diante disso.
Calar-se significa voltar aos tempos sombrios dos tiranos militares.
E Bolsonaro é, em essência, um militar…

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