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BC manda profecia esdrúxula de Paulo Guedes pelos ares e intervém no câmbio para conter alta do dólar

Nada pode ser mais bizarro do que um conjunto de declarações estapafúrdias sobre temas econômicos da lavra de um ministro da Economia. É o caso de Paulo Guedes, apelidado pelo presidente da República como “Posto Ipiranga”, em alusão ao mote da campanha publicitária de rede de postos de combustíveis homônima.
Na segunda-feira (25), durante evento do Fórum de CEOs Brasil-EUA, em Washington, Paulo Guedes disse “é bom se acostumar com o câmbio mais alto e juro mais baixo por um bom tempo”.
É difícil saber o que o ministro da Economia entende como “bom tempo”, mas nesta terça-feira (26) o Banco Central (BC) precisou intervir no mercado de câmbio para conter a escalada da moeda norte-americana, que em dado momento chegou à cotação de R$ 4,27. A primeira intervenção ocorreu por volta das 11 horas, mas mesmo assim o dólar voltou ao patamar de R$ 4,27. Às 16h54 deste terça-feira, o dólar comercial era vendido a R$ 4,236, alta de 0,50% em relação ao fechamento do dia anterior.
Provando ao planeta que não consegue falar, em pé, o que escreve quando está sentado, Paulo Guedes mudou o discurso depois de sua estapafúrdia receita econômica vociferada horas antes. Ainda na capital norte-americana, o ministro da Economia afirmou, sem fazer menção ao câmbio, que a política econômica do governo é “política fiscal apertada e monetária frouxa”. O liberalismo
tosco defendido por Guedes e os “Chicago Boys” ainda levará o Brasil ao buraco mais uma vez.
Guedes pode disseminar suas profecias econômicas onde e quando quiser, mas é preciso responsabilidade ao falar de tema tão sensível, especialmente pelo fato de que o Brasil ainda tenta sair do atoleiro da crise.
Não é preciso doses extras de inteligência para saber que dólar caro e inflação baixa não se misturam. Com a divisa norte-americana em alta, a importação de insumos encarece, comprometendo o preço final dos produtos colocados à disposição do consumidor. Tomando por base o baixo poder de compra do salário do trabalhador, qualquer alteração no preço de produtos e serviços compromete o consumo e, por consequência, a economia como um todo.
Além disso, dólar mais caro flete nos preços dos alimentos, pois alguns insumos, como fertilizantes e defensivos agrícolas, são importados. Outro setor que sofre com a alta da moeda norte-americana é o de medicamentos, que usa insumos importados. De quebra, o dólar alto impede o Comitê de Política Monetária do BC (Copom) de cortar a taxa básica de juro, a Selic.
No contraponto, a elevação do dólar facilita as exportações, pois os produtos nacionais passam a ter competitividade em termos de preço no cenário internacional. Um dos produtos beneficiados é a carne, que, por conta do cenário externo, fica mais cara para o brasileiro.
Desde a estreia, o governo de Jair Bolsonaro ainda não adotou uma só medida para beneficiar a população, que continua a viver uma carestia quase sem fim. Paulo Guedes, por sua vez, insiste em soluções teóricas e mirabolantes, acreditando que o cidadão pode esperar “ad eternum” por uma solução.
Apenas a direita bastarda e endinheirada é capaz de defender uma política econômica marcado por fanfarronices oficiais, decisões impopulares e discursos embalados pela estupidez. Enfim, como disse o escritor e filósofo francês Joseph de Maistre (1753-1821), “cada nação tem o governo que merece”.

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