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Com provas e documentos sobre a campanha, Bebianno deixa o governo como “bomba-relógio”

Presidente da República, Jair Bolsonaro, que nos tempos de Parlamento integrava o chamado “baixo clero”, não surpreende aqueles que estão acostumados com o cotidiano da política nacional, pois é o que se conhece como “mais do mesmo”. Apenas os incautos acreditaram que o capitão reformado poderia inovar com seu discurso truculento e tosco, como se isso garantisse uma eterna cortina de fumaça sobre os escândalos corriqueiros da cena política.
O maior desafio de Bolsonaro não é aprovar no Congresso matérias de interessa do País, permitindo a retomada da economia, por exemplo, mas manter a aura de um discurso embusteiro que focou na moralidade e no resgate da ética e dos bons costumes. Quem frequenta os escaninhos do poder, em especial em Brasília, sempre soube que esse discurso teria duração curta, por isso não se assusta com a primeira crise do governo.
A “fritura” pública de Gustavo Bebianno, que ainda está secretário-geral da Presidência, tem em seu desfecho um divisor de águas na vida do presidente da República. Se Bebianno continuar no cargo, Bolsonaro carregará o rótulo de “frouxo”, algo que não é novidade para que o conhece a
miúde. Até porque, o próprio Gustavo Bebianno disse que sequer imaginava que o presidente fosse dono de tamanha frouxidão. Se defenestrar seu principal escudeiro durante a campanha, Bolsonaro estará ateando fogo no paiol.
A questão é simples, apesar de aparentemente complexa. Longe de ser o político imaculado que seus seguidores enxergam, Bolsonaro é refém dos filhos, que palpitam nos assuntos do governo como se estivessem a discutir assuntos familiares em um acalorado almoço dominical, ao mesmo tempo em que tornou-se refém de Bebianno, que sabe muito mais sobre os segredos de campanha do que deveria.
Ninguém assume a presidência interina de um partido político porque é tolo, assim como não assume o comando de uma campanha à Presidência da República porque é um desavisado qualquer. Bebbiano assumiu as duas funções porque tinha – e ainda tem – traquejo suficiente e gozava da confiança de Bolsonaro, que por sua vez sabia tudo o que era feito no âmbito da legenda. Aliás, Bebianno só agia de acordo com a vontade do agora presidente da República.
Como sempre afirma o UCHO.INFO, na política o jogo é bruto e diante do tabuleiro sentam-se apenas profissionais, assim como nessa seara a vingança é um prato que se come frio. Gustavo Bebianno já sinalizou que sua exoneração é um caminho sem volta, até porque a relação com Bolsonaro foi trincada, mas está claro que ele não cairá sozinho. Pode ser que Bebianno não arraste terceiros na sequência da sua queda, mas é certo que algumas cabeças rolarão no curto prazo.
Na bandeja de Bebianno não está descartada a cabeça de Jair Bolsonaro, que tem muito a explicar sobre sua campanha ao Palácio do Planalto, pois ninguém, absolutamente ninguém, é capaz de chegar à Presidência da República gastando menos de R$ 4 milhões, quantia insuficiente para se eleger um vereador na capital paulista. Talvez isso explique o escândalo dos laranjas que foram guindados à condição de candidatos do PSL. A conferir!

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