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segunda-feira, 29 de maio de 2017

PF DE OLHO! Presença de muçulmanos no Maranhão divide opiniões e gera preocupação…

A presença de um grupo de paquistaneses muçulmanos no Maranhão tem dividido opiniões nas redes sociais, no WhatsApp e acendeu o sinal de alerta da Polícia Federal que passou a monitorá-los diariamente. Eles juram que só vieram pregar o islamismo no Estado e já passaram por cidades como Pinheiro, Santa Helena e desembarcaram, nos últimos dias, em São Luís, capital maranhense, despertando atenção e assustando a população que não tem hábito de vê-los de tão perto.
Segundo a PF, foi apurado que os homens estão em terras brasileiras apenas professando o Islã, religião monoteísta, ou seja, que prega a existência de um único Deus. É fundamentada nos ensinamentos de Mohammed, ou Muhammad, chamado pelos ocidentais de Maomé. Depois de São Luís, os paquistaneses pretendem ir para Teresina, capital do Piauí.

Os paquistaneses entraram no Brasil por Roraima, de lá vieram para terras maranhenses. Eles estariam apenas com o visto de turismo – o que lhes permite permanecer no país por até três meses. Esse prazo pode ser prorrogado por igual período.
O temor manifestando em algumas redes sociais está relacionado à religião propriamente dita, já que, no Maranhão, professa-se o Cristianismo e o Islamismo institui muita coisa distante da cultura cristã, praticada por aqui. Outras preocupações giram em torno de hipotéticos ataques terroristas, estupros, violência, etc.
Outros acreditam que está havendo preconceito em relação aos muçulmanos e defendem que não se pode generalizar a relação de islamismo com terrorismo e que eles têm direito de pregar a religião deles. Em vários grupos de Whatsapp e no Facebook, as discussões chegam a ficar bem acirradas entre as pessoas.
De qualquer forma, não se pode discriminar, mas não é errado monitorar os passos, até por conta das diferenças culturais e dos riscos mesmo, afinal todos os dias há notícias de ataques terroristas no mundo, praticados por adeptos do Islã. A Polícia Federal está correta em monitorar. Nunca se sabe…
Eles têm sido vistos, constantemente,
nas paradas de ônibus de São Luís, terminais, etc
No Brasil, o Islamismo chegou, primeiramente, através dos escravos africanos trazidos ao país. Posteriormente, ocorreu um grande fluxo migratório de árabes para o território brasileiro, contribuindo para a expansão da religião. A primeira mesquita islâmica no Brasil foi fundada em 1929, em São Paulo. Atualmente existem aproximadamente 27,3 mil muçulmanos no Brasil.
Entenda o que é o islamismo
O Islamismo é uma religião monoteísta, ou seja, acredita na existência de um único Deus; é fundamentada nos ensinamentos de Mohammed, ou Muhammad, chamado pelos ocidentais de Maomé. Nascido em Meca, no ano 570, Maomé começou sua pregação aos 40 anos, na região onde atualmente corresponde ao território da Arábia Saudita. Conforme a tradição, o arcanjo Gabriel revelou-lhe a existência de um Deus único.
A palavra islã significa submeter-se e exprime a obediência à lei e à vontade de Alá (Allah, Deus em árabe). Seus seguidores são os muçulmanos (Muslim, em árabe), aquele que se subordina a Deus. Atualmente, é a religião que mais se expande no mundo, está presente em mais de 80 países.
Após a morte de Maomé, a religião islâmica sofreu ramificações, ocorrendo divisão em diversas vertentes com características distintas. As vertentes do Islamismo que possuem maior quantidade de seguidores são a dos sunitas (maioria) e a dos xiitas. Xiita significa “partidário de Ali” – Ali Abu Talib, califa (soberano muçulmano) que se casou com Fátima, filha de Maomé, e acabou assassinado. Os sunitas defenderam o califado de Abu Bakr, um dos primeiros convertidos ao Islã e discípulo de Maomé. As principais características são:
Sunitas – defendem que o chefe do Estado mulçumano (califa) deve reunir virtudes como honra, respeito pelas leis e capacidade de trabalho, porém, não acham que ele deve ser infalível ou impecável em suas ações. Além do Alcorão, os sunitas utilizam como fonte de ensinamentos religiosos as Sunas, livro que reúne o conjunto de tradições recolhidas com os companheiros de Maomé.
Xiitas – alegam que a chefia do Estado muçulmano só pode ser ocupada por alguém que seja descendente do profeta Maomé ou que possua algum vínculo de parentesco com ele. Afirmam que o chefe da comunidade islâmica, o imã, é diretamente inspirado por Alá, sendo, por isso, um ser infalível. Aceitam somente o Alcorão como fonte sagrada de ensinamentos religiosos.
Alguns pontos em comum entre Xiitas e Sunitas são: a individualidade de Deus, a crença nas revelações de Maomé e a crença na ressurreição do profeta no Dia do Julgamento.
Fonte: Silvia Teresa

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