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Lula, Dilma e o PT colocaram o #Brasil no Fundo do Poço!

Tuitaço do PT irrita Dilma e antecipa queda de ministro.

A presidente Dilma Rousseff demitiu por telefone nesta terça-feira (29) o ministro da Saúde, Arthur Chioro. Em uma conversa fria, ela afirmou ao petista que ele fica no cargo até quinta-feira (1°), data em que deve ser anunciada a nova configuração da Esplanada dos Ministérios. Segundo relatos, a petista ficou irritada com declarações recentes do ministro à imprensa e com a suspeita de que ele estaria trabalhando para se manter no cargo junto a médicos sanitaristas e profissionais do ramo da saúde.Na verdade, um tuitaço petista tentava contestar a demissão já anunciada para dar a Saúde ao PMDB. Dilma chutou o balde e o ministro Chioro junto.
(Folha) O senador Aécio Neves (PSDB-MG) criticou nesta terça-feira (29) as negociações que o governo da presidente Dilma Rousseff tem feito com os partidos da base aliada para a reforma ministerial, que pretende anunciar ainda nesta semana. Para o tucano, a presidente distribui "nacos de poder como em uma feira livre" para quem "der a melhor oferta". 

"(A reforma) está tendo como resultado a desqualificação ainda maior de um governo muito pouco qualificado. A forma como a presidente da República está distribuindo nacos de poder, como em uma feira livre, distribuindo para quem der a melhor oferta áreas de tamanha relevância como o Ministério da Saúde sendo trocado por 20, 30 votos, o Ministério da Infraestrutura por outros 10 votos. É a negação de tudo o que o Brasil precisava estar vivendo. Essa era a oportunidade do retorno à meritocracia", afirmou o senador. 

Aécio acusou Dilma de ter dito durante a campanha eleitoral do ano passado que o chamado "toma lá, dá cá" da política nacional estava encerrado mas disse que a prática voltou "com toda a velocidade e profundidade". "A presidente da República acha que governa mas é governada pela pior das lógicas, do toma lá, dá cá", disse. 

O tucano criticou ainda a possibilidade de o governo retirar o status de ministério da CGU (Controladoria-Geral da União) na reforma administrativa e chamou a iniciativa de "criminosa". Entre as ideias que já foram apresentadas uma seria alocar a pasta, responsável pelo controle interno dos atos de todos os ministérios, sob a guarda da Casa Civil ou da Justiça. 

"Ao retirar o status ministerial e ao submetê-lo a dois ou três ministérios, fatiar, é fazer o trabalho daqueles que não querem fazer apuração nenhuma. No momento em que fica subordinado a órgãos de estado, decisão para de ser técnica e passa a ser política", disse. 

Para Aécio, a medida seria um estímulo a não apuração de casos de corrupção que envolvem o governo. "Tirar o status ministerial da Controladoria é estimular a não apuração, não investigação das inúmeras denúncias que recaem sobre o governo nos Estados, portanto, teria sido melhor se a presidente sequer fizesse a reforma", disse.
Faixa estendida na Esplanada dos Ministérios ao lado do Congresso Nacional por servidores da CGU (Foto: Michele Mendes/G1)
(G1) Analistas e técnicos da Controladoria Geral da União (CGU) no Distrito Federal e de 20 estados fizeram uma marcha em Brasília nesta terça-feira (29) para defender a manutenção do órgão na reforma ministerial prevista para ser anunciada nos próximos dias pela presidente Dilma Rousseff. Os manifestantes chegaram a fechar três das seis faixas do Eixo Monumental.
A presidente decidiu adiar para esta semana o anúncio da reforma administrativa, informou na última quinta (24) a Secretaria de Comunicação Social da Presidência. A assessoria da CGU disse que oficialmente não recebeu nenhum comunicado sobre o fim ou a transferência de atribuições do órgão para outros ministérios.

Os manifestantes – 600 pessoas, segundo a Polícia Militar; mil, de acordo com os organizadores do ato –  seguiram da sede do órgão, em Brasília, até a Praça dos Três Poderes. O presidente do sindicato da categoria, Rudinei Marques, disse que o ato tem o apoio de movimentos sociais e organizações não governamentais.

"Os órgãos de  transparência e de combate à corrupção estão aqui hoje dando mais voz ao protesto, que exige nada mais nada menos que respeito ao órgão que mais combate a corrupção e atua em prol da correta aplicação do dinheiro público. Vamos fazer uma caminhada passando pelo ministério  do planejamento porque Nelson Barbosa está na frente desta reforma e queremos mostrar para ele que que não a aceitamos", disse.

A coordenadora nacional da Auditoria Cidadã da Dívida, entidade sem fins lucrativos, Maria Lúcia Fattorelli, disse que o eventual fim da CGU seria “um desastre”. “A CGU é um órgão novo, que tem pouco tempo de existência, e já demonstrou a importância dela para o país. A gente vai lutar muito para que não aconteça esse projeto burro de acabar com a CGU."

O analista da Werbethe Vilar disse que a extinção do órgão prejudica o combate à corrupção. "Se for verdadeira essa previsão, isso enfraquece o controle interno do poder Executivo, o combate à corrupcão, a boa gestão dos recursos públicos. A mudança só interessa aos corruptos, que não querem o controle do bem público."

O também analista Fábio Felix disse que o fim da CGU não se justifica pela redução de gastos que o governo se propõe a fazer. “Em termos de gastos ela não representa praticamente nada em relação ao Orçamento brasileiro. Se ela [CGU] for rebaixada, isso enfraquece as condições de combate à corrupção e assim fica difícil de fiscalizar e punir." 
A presidente Dilma Rousseff está sendo aconselhada a oferecer um sétimo ministério ao PMDB para contemplar todas as alas da legenda e garantir seu apoio praticamente integral ao governo na busca de aprovar o pacote fiscal e evitar a abertura de um processo de impeachment contra a petista. O Ministério da Cultura seria a sétima pasta para ser negociada com o partido para contemplar todas as alas do partido. Já imaginaram o barulho dos mamadores das verbas públicas e aquele bando de CCs sem uma boquinha?
No Brasil 8,6 milhões de pessoas estão desempregadas, segundo o IBGE  
(Estadão) Na pesquisa do IBGE, o resultado é maior do que os 8% vistos no trimestre anterior e do que os 6,9% registrados no mesmo período de 2014; renda do trabalhador ficou em R$ 1.881 nos três meses encerrados em julho, alta de 2% em relação ao ano passado. - A taxa de desocupação no Brasil ficou em 8,6% no trimestre até julho de 2015, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua divulgados nesta terça-feira, 29, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Trata-se do maior resultado desde 2012, quando a série teve início. A taxa apurada também é maior do que a observada em igual período do ano passado, que ficou em 6,9%. No trimestre móvel até abril deste ano, a taxa havia sido de 8,0%.

A renda média real do trabalhador foi de R$ 1.881,00 trimestre até julho de 2015. O resultado representa alta de 2,0% em relação ao período de maio a julho de 2014 e recuo de 0,9% ante os três meses até abril deste ano. A comparação é feita com o trimestre até julho ante o trimestre até abril para que não haja repetição das informações coletadas, segundo o IBGE, já que a cada mês são visitados 33% dos domicílios da amostra. A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 164,1 bilhões no trimestre até julho de 2015, alta de 2,3% ante igual período do ano passado e recuo de 0,9% ante o trimestre até abril deste ano.

O número de desempregados em todo o País aumentou 26,6% no trimestre até julho ante igual período do ano passado, diz o IBGE. Isso significa que 1,810 milhão de pessoas passaram a buscar uma vaga nesse período. Com isso, o Brasil tinha, nos três meses até julho, 8,622 milhões de desempregados, o maior nível da série, iniciada em janeiro de 2012. A maior procura por emprego é o principal combustível para o avanço da taxa de desocupação. 

A força de trabalho, que inclui as pessoas que estão empregadas e quem está atrás de uma vaga, cresceu 2,1% no trimestre até julho ante igual período de 2014. Ou seja, 2,064 milhões de pessoas ingressaram na população ativa. Só que a geração de vagas foi insuficiente para acomodar esse contingente. No mesmo tipo de confronto, a população ocupada avançou 0,3%, isto é, foram abertos 255 mil novos postos de trabalho em todo o País. O restante ficou na fila de desemprego, contribuindo para a maior taxa de desocupação.

A população fora da força de trabalho (os inativos) também cresceu, mas menos do que em períodos anteriores. O avanço foi de 0,4% no trimestre até julho ante igual período de 2014, a menor alta da série. Ao todo, 242 mil pessoas saíram da força de trabalho.

Desde janeiro de 2014, o IBGE passou a divulgar a taxa de desocupação com periodicidade trimestral para todo o território nacional. A nova pesquisa tem por objetivo substituir a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que abrange apenas seis regiões metropolitanas, e também a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) anual, que produz informações referentes somente ao mês de setembro de cada ano.
(Globo) O Ministério Público Eleitoral encaminhou nesta segunda-feira parecer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contrário à criação do Partido Liberal, um projeto do ministro das Cidades, Gilberto Kassab. Segundo o subprocurador-geral da República Humberto Jacques de Medeiros, o PL não conseguiu reunir o número mínimo de assinaturas de apoio exigido por lei para fundar um partido. A meta eram 486.678 assinaturas certificadas. Foram apresentadas 440.347 – ou seja, 46.331 a menos do que o necessário.

Ainda segundo o parecer, o novo partido não comprovou que foi afetado pela lentidão dos cartórios eleitorais nos estados e pela greve do Judiciário para conseguir certificar as assinaturas, conforme alegou o PL perante o TSE. Muitas assinaturas do novo partido foram invalidadas nos estados porque, entre os apoiadores, havia gente filiada a outra legenda, o que é proibido pela nova lei. A outra condição da lei, que é registrar órgão partidário em ao menos nove estados da federação, foi cumprida.

O novo lote de assinaturas de apoiamento para a criação do PL chegou ao TSE na semana passada e foi encaminhado para uma sala, onde está sendo feita a contagem das assinaturas. O processo não está incluído na pauta de julgamentos de terça-feira e deve ser analisado na quarta-feira. No entanto, se a contagem terminar a tempo, o relator, ministro Tarcísio Vieira, poderá levar o tema ao plenário na terça-feira. O tribunal considera a opinião do Ministério Público para julgar processos, mas nem sempre segue à risca a recomendação.

Em agosto, o PL teve o pedido negado, porque apresentou apenas 167.627 assinaturas. Na época, os advogados do partido argumentaram que outras 484.169 assinaturas já teriam sido recolhidas, mas estariam em “procedimento de certificação” nos tribunais regionais e zonas eleitorais do país. A Lei dos Partidos Políticos, de 1995, prevê que um novo partido tenha o apoio de eleitores em número correspondente a, pelo menos, 0,5% dos votos dados na última eleição geral para a Câmara dos Deputados, sem contar votos brancos e nulos.

No julgamento de agosto, os ministros declararam que o PL precisaria formalizar um novo pedido, com a coleta de assinaturas concluída, para conseguir o registro. Isso dificulta o nascimento da nova legenda, porque ela ficaria submetida à lei nova, mais rigorosa. A regra impede que, entre as assinaturas coletadas, existam pessoas filiadas a algum partido.

O PL recorreu da decisão e o TSE vai dar agora a palavra final sobre se o registro do partido será analisado à luz da lei antiga ou da nova. Para poder disputar as eleições de 2016, o PL deve ser reconhecido pelo TSE até 1º de outubro deste ano – ou seja, um ano antes das votações municipais.

O partido pediu a apresentação gradual das assinaturas, aproveitando o processo já em andamento, porque “alguns cartórios eleitorais não têm observado os prazos para cumprimento do processo de verificação das assinaturas de apoiamento e também têm rejeitado muitas assinaturas sem justificativas”.

Em agosto, o presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, avaliou que a argumentação seria uma estratégia para o PL evitar o enquadramento nas regras da nova lei de registro de partidos. No julgamento, os ministros estranharam que a coleta de assinaturas tenha começado há oito anos, mas o pedido de registro tenha sido feito recentemente.
Unidade de gás era a única mantida no plano da estatal 
Ontem o governo anunciava uma grande descoberta no pré-sal. Hoje anuncia a paralisação da única obra da Petrobras ainda em andamento. Até quando este governo vai mentir e enganar o país nesta roubalheira sem fim na maior empresa brasileira? 
 
(Estadão) Única obra do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) mantida no Plano de Negócios da Petrobrás para o período entre 2015 e 2019, a Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) teve as obras paralisadas, nesta segunda-feira, 28, pelo consórcio responsável pelo projeto. Cerca de 800 trabalhadores foram demitidos, segundo o consórcio formado por Tecna, Queiroz Galvão e Iesa Óleo e Gás - as duas últimas investigadas na Operação Lava Jato.

Ao custo de R$ 1,8 bilhão, a unidade estava planejada para escoar a produção de gás do pré-sal e tinha a entrada em operação prevista para 2017. O consórcio atribuiu a suspensão a "insustentáveis impactos sobre o contrato, decorrentes da crise econômica e seus efeitos no câmbio".

 Na última semana, as empresas se reuniram com a Petrobrás para discutir os termos e os repasses do contrato, mas não houve acordo. O impasse teria acelerado a paralisação das obras. A justificativa sinaliza que a estatal já apertou o freio em seus projetos diante do agravamento da sua situação financeira, especialmente seu endividamento, após a disparada do dólar nas últimas semanas.

Demissões. Ao longo do dia, uma longa fila de trabalhadores se formou na área administrativa do consórcio para a formalização das demissões. Foram dispensados operários da área civil e também dos setores administrativos. Em nota, o consórcio QGIT informou também que as demissões respeitaram "integralmente a legislação trabalhista" e que ainda segue em negociações com a Petrobrás "visando a mais breve retomada das atividades".

"Acho que ela vai voltar em janeiro, mas não é nada certo", lamentou o funcionário Anderson Francisco, funcionário há um ano e cinco meses do consórcio. Segundo ele, os boatos entre os trabalhadores eram que a obra será hibernada por quatro meses.

Esta é a segunda vez que o operário, natural de Itaboraí, cidade na região metropolitana do Rio onde o Comperj é construído, é demitido das obras do empreendimento, onde trabalhou na área de construção civil nos últimos cinco anos.

Atualmente, cerca de seis mil operários atuam no Comperj, segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói e Itaboraí (Stimenni), Edson Rocha. A previsão é que, até o final do ano, outros consórcios façam demissões, uma vez que os contratos relacionados às obras da refinaria serão paralisados à espera de um sócio para investir na conclusão do projeto.

"Mas a Petrobrás garantiu que novas licitações devem ser feitas para obras de asfaltamento, esgoto e iluminação, com previsão para início em janeiro", afirmou Rocha, que se reuniu há duas semanas com representantes da estatal.

O programa do PDSB de hoje à noite.

 Assistam e comentem. Só não façam oposição à oposição.

Stedile avisa: negócio com Alckmin é pessoal, não é com o PSDB. Ainda bem.

Alckmin  ainda não liberou as fotos do eventos. Este tucano tem um timing perfeito. Hoje vai ao ar o programa de segundo semestre do partido e ele inventa este fato lamentável. Parece que está com algum problema de cabeça. Além disso, o MST invadiu a fazendo de Pedro Corrêa, o homem que está provando que Lula criou o Petrolão.

(Estadão) O líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, afirmou nesta segunda-feira, 28, que a reunião dele com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, não significa uma aproximação com o PSDB. Segundo ele, as relações do MST com governos municipais, estaduais e federal são sempre de autonomia. Alckmin recebeu os militantes do MST para uma reunião de trabalho. Ainda bem. Já pensaram o PSDB se aproximando de uma guerrilha rural, ilegal, que tem ligações com as FARC e que promete colocar um exército na rua para combater decisões constitucionais?

"O que nos surpreendeu, inclusive, foi que o Alckmin foi muito prudente. Em todos os pontos que colocamos, ele foi muito receptivo", ressaltou.  Stédile também agradeceu ao governador por ter cedido o parque estadual da Água Branca, na capital paulista, para realização de uma feira nacional de reforma agrária, que será promovida pelo MST de 22 a 25 de outubro.
 
(Informações O Globo) Os economistas do mercado financeiro consultados pela pesquisa Focus, do Banco Central (BC), preveem que a atividade econômica vai registrar uma contração de 2,80% este ano – é a 11ª piora seguida nas expectativas. Para o ano que vem, a previsão foi reduzida pela oitava vez consecutiva e já se espera que a economia encolha 1%. A previsão de inflação para 2015 e 2016 também foi elevada, assim como a cotação do dólar no fim deste ano e taxa Selic que estará em vigor em dezembro do ano que vem. Olhem a evolução do gráfico. São pouco mais de três meses. Precisa dizer mais? Precisa mostrar para que fundo de poço Dilma e o PT estão nos levando, agora com o fundamental apoio dos ladravazes do PMDB, com as garras estendidas para o que restou do país?
(Estadão) O aperto nas contas vai atingir em cheio um dos programas prediletos da classe média na área de saúde, o Aqui Tem Farmácia Popular. A proposta orçamentária para 2016 encaminhada para o Congresso prevê repasse zero para a ação, que neste ano receberá R$ 578 milhões.  Criado em 2006, o programa permite a compra em farmácias credenciadas pelo governo de medicamentos para rinite, colesterol, mal de Parkinson, glaucoma, osteoporose, anticoncepcionais e fraldas geriátricas. Os descontos chegam a 90%. Com a redução a zero os recursos, na prática essa política deixa de existir.

Pela proposta encaminhada pelo governo ao Congresso, ficam mantidos o braço do programa chamado de Saúde Não Tem Preço (em que o paciente não precisa pagar na farmácia remédios para diabetes, hipertensão e asma) e as unidades próprias do Farmácia Popular. O problema, no entanto, é que o número de unidades próprias dessas farmácias, que já é pequeno, deve minguar mais em 2016. A previsão é de que não ultrapasse 460 postos de venda, em todo o País.
Para o fim de 2015, mercado elevou projeção para o dólar para R$ 3,95 
(Estadão) O Relatório de Mercado Focus mostrou mais uma rodada de piora das projeções para o Produto Interno Bruto (PIB). De acordo com o documento divulgado pelo Banco Central, a perspectiva de retração da economia este ano passou de 2,70% para 2,80%. Para 2016, a mediana das previsões passou de -0,80% para -1%. Segundo o IBGE, o PIB brasileiro caiu 2,6% no segundo trimestre deste ano na comparação com o primeiro e 1,9% ante o mesmo período de 2014. No Relatório Trimestral de Inflação de setembro, divulgado na semana passada, o BC revisou de -1,1% para -2,7% sua estimativa para a retração econômica deste ano.

No boletim Focus de hoje, a projeção para a produção industrial também mostrou piora significativa: saiu de uma baixa de 6,45% para um recuo de 6,65%. Já para 2016, a mediana das estimativas foi reduzida de uma alta de 0,20% para uma queda de 0,60%.

A mediana das projeções para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do ano que vem, onde está o foco de atuação do Banco Central, apresentou a oitava elevação consecutiva - e das fortes. A taxa subiu de 5,70% para 5,87%. No Top 5 de médio prazo, grupo dos economistas que mais acertam as estimativas, a previsão também disparou, saindo de 5,98% para 6,46%. Para o fim de 2015, mercado elevou projeção para o dólar para R$ 3,95.

O BC promete levar a inflação para a meta de 4,5% no fim do ano que vem, mas a autarquia vem chamando a atenção para "novos riscos" que surgiram para o comportamento dos preços. Pelos cálculos da instituição revelados no Relatório Trimestral de Inflação de setembro o IPCA para 2016 subiu de 4,8% para 5,3% no cenário de referência e passou de 5,1% para 5,4% no de mercado. No caso da inflação de 2015, a mediana da Focus passou de 9,34% para 9,46%. No Relatório de Inflação de setembro, o BC havia apresentado estimativa de 9,5% tanto no cenário de referência quanto quando usou os parâmetros de mercado.

O mercado financeiro voltou a alterar seu cenário para o comportamento da Selic no ano que vem no Relatório de Mercado Focus. A mediana das projeções para 2016 subiu de 12,25% ao ano para 12,50% aa.Para este ano na pesquisa geral, as expectativas ficaram congeladas em 14,25% ao ano pela nona semana seguida. Com alta próxima de 50% apenas neste ano, as projeções para o dólar sobem a passos largos e, para 2015, ainda continuam abaixo da cotação atual para o câmbio à vista. Para este ano, a mediana das estimativas avançou.
Enquanto o PT ataca Dilma, meia dúzia de escrotos do PMDB, da famosa máfia peemedebista com seus tentáculos espalhados pelos mais diversos feudos, trata de salvar a presidente. Eles não conseguem. Onde enxergam uma chance de pilhar o país, de roubá-lo escandalosamente, de loteá-lo, estão lá. Querem até o último centavo. Até mesmo os jovenzinhos como este Leonardo Picciani, que arvora-se em não ter pedido nenhum ministério e ter ganho dois de Dilma. Que grande idiota, tendo o povo ao seu lado, trocar povo por prestígio e poder provisórios ou acha ele que poderá atropelar velhos cardeais do partido?

Hoje a Fundação Perseu Abramo, que deveria estar construindo conceitos favoráveis pelo ajuste fiscal da Dilma publica um  documento devastador contra o PT e contra a presidente. Está no governo com mais de 100.000 cargos comissionados, duas dezenas de ministérios, mas se acha confortável para ser contra a roubalheira que produziu entre seus "intelectuais" para manter um  projeto de poder.  Entre eles o mentiroso contumaz do IPEA Marcos Porchman.

Vejam o que disse a Perseu Abra,o, como se não fosse o PT o responsável:

"A lógica que preside a condução do ajuste é a defesa dos interesses dos grandes bancos e fundos de investimento. Eles querem capturar o Estado e submetê-lo a seu estrito controle, privatizar bens públicos, apropriar-se da receita pública, baratear o custo da força de trabalho e fazer regredir o sistema de proteção social", afirma o documento. 

O texto continua: "O ajuste fiscal em curso está jogando o país numa recessão, promove a deterioração das contas públicas e a redução da capacidade de atuação do Estado em prol do desenvolvimento. Mais grave é a regressão no emprego, salários, no poder aquisitivos e nas políticas sociais". 

Segundo as entidades, o pacote fiscal deteriora o ambiente econômico e social, o que enfraquece o governo e "amplifica a crise política e as ações antidemocráticas e golpistas em curso". 

O trabalho, que teve a participação de uma centena de especialistas, será lançado em um evento em São Paulo para o qual foram convidados sindicalistas, movimentos sociais e "personalidades do campo progressista", segundo o convite. 

O documento acusa os apoiadores do plano proposto por Dilma de quererem fazer regredir os avanços sociais da Constituição. 

"Dilma não aprendeu a lidar com os profissionais do partido", disse um integrante da cúpula da sigla. Segundo esse mesmo peemedebista, Picciani ainda faz parte do time de amadores. Os recados já foram dados. No sábado, 26, em discurso no seu ato de sua filiação ao PMDB, a senadora Marta Suplicy (SP), recém chegada, foi enfática com Picciani: "Ouça os mais velhos". 
Na verdade, o PMDB está colocando uma cobra congelada debaixo do fogão. Quando a cobra descongelar o seu nome será Lula e a picada será mortal. É bom que aprendam, antes que seja tarde. A hora é de  destruir o PT e de destruir este governo, pois ainda há três anos para consertar. Talvez aí sim, os ladrões do PMDB tenham até reconquistado a confiança do povo e possam almejar a presidência da República. Pelo menos estes roubam para si, e não para o partido.
A Folha de São Paulo, quando não consegue dar vida a uma pauta furada, especialmente contra a Oposição, parte para o editorial. É o que faz hoje abordando os voos feitos por Aécio Neves para o Rio de Janeiro, aos finais de semana, cobertos por lei, justificados até mesmo pelo suspeitíssimo governador petista Fernando Pimentel (aquele do avião cheio de dinheiro frio), para tentar atacar o ex-governador mineiro. Mistura o aeroporto de Cláudio, factóide que criaram em 2014 e sobre o qual nada ficou provado. Já sobre os voos de Lula em jatinhos de empreiteiras, montando falcatruas contra a Petrobras mundo à fora, nenhuma linha. Para que saber quem pagou e porque pagou? Para a Folha, visitar uma filha é mais relevante do que enriquecer um filho. Este é o jornal que temos como um dos principais do país. Que inclusive mantém como repórter especial do PT uma jornalista chamada Marina Dias, filha de José Américo Dias, coordenador nacional de Comunicações do PT e sobrinha de Edinho Silva, homem de imprensa da Dilma no Governo Federal. É a editora do partido no jornal. A produtora dos conteúdos. A linha direta com os press releases oficiais. Faz parte da história da Folha dos Frias contribuir com  regimes suspeitos. Não seria diferente agora. Antes era usando camionetes "veraneios", agora é usando jatinhos.
Nada mais político do que o desmentido forjado de que a Fundação Bill Gates não está processando a Petrobras pela roubalheira contra a fundação que ele dirige. Gates foi "desmentir" o fato diretamente com Dilma, em New York, acompanhado da esposa, Melinda. Houve troca de sorrisos e presentinhos. Gates explicou que um agente que representa a fundação é quem está processando a Petrobras. Um preposto. Um  autorizado. Um representante. Quer dizer: a fundação, por terceiros, o está fazendo e se vencer a ação Gatees recuperará as suas perdas. Em nenhum momento o mega empresário informou Dilma que está ordenando o tal agente a retirar a ação contra a estatal. Não está. Segue na Justiça. Amigos, amigos, negócios à parte.
Longe dos holofotes da Operação Lava-Jato, um diretor e funcionário de confiança da Odebrecht está diretamente ligado a uma das provas de pagamento de propina pela empreiteira no exterior a ex-dirigentes da Petrobras. Hilberto Mascarenhas Alves da Silva Filho é quem assina carta localizada por autoridades suíças na sede do banco PKB. No texto, ele afirma que a Odebrecht é a única responsável pela conta da offshore Smith & Nash no banco. De acordo com o MPF, foi por meio desta conta que a Odebrecht pagou propinas a Renato Duque, Paulo Roberto Costa, Pedro Barusco e Jorge Zelada, integrantes da cúpula da estatal no governo Lula.
O GLOBO verificou que a assinatura de Hilberto na carta endereçada ao banco suíço, de 2013, é a mesma usada por ele em uma procuração para processo de despejo do inquilino de um de seus imóveis, em São Paulo. A semelhança reforça a autenticidade do documento suíço e a relação da Odebrecht com os pagamentos da Smith & Nash. De acordo com extratos obtidos na Lava-Jato, entre 2006 e 2011 a Odebrecht repassou US$ 45,4 milhões à Smith&Nash. Por sua vez, a offshore repassou US$ 9,5 milhões e 1,9 milhões de francos suíços para a conta de diretores da Petrobras ou offshores intermediárias. Há dois meses, autoridades suíças pediram à Justiça brasileira que Hilberto fosse ouvido sobre a conta no exterior, mas a oitiva ainda não ocorreu. Leia mais aqui.
Do blog: coturno noturno

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