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Queda na #produção de veículos e alta nos saques da #poupança retratam a gravidade da crise

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Hora da verdade – Enquanto tenta escapar de uma crise político-institucional semprecedentes, que faz com que o governo balance cada vez mais, Dilma Vana Rousseff, a presidente da República, balança no cargo muito mais por conta da crise econômica do que pela falta de apoio no Congresso Nacional.

A petista insiste em ignorar a crise que chacoalha o País em todos os seus quadrantes e tira o sono de todos os brasileiros, inclusive gerando um cenário crescente de desesperança, mas a deterioração contínua da economia nacional é a maior ameaça.
A cada novo dia surge um dado que confirma o alastramento da crise, o que tem levado a população mudar de hábitos e a reduzir drasticamente o consumo, cenário que é piorado por conta da perda do poder de compra do salário do trabalhador.

Para confirmar a crise que os palacianos preferem ignorar, a produção de veículos (automóveis, picapes, furgões, caminhões e ônibus) registrou queda de 18,5% no primeiro semestre de 2015, na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com dados da Anfavea.
Nos seis primeiros meses do ano, os fabricantes de veículos montaram 1.276.638 unidades, contra 1.566.049 no ano passado. O resultado deste ano é o pior para o período desde 2006, quando o setor alcançou 1,13 milhão de unidades fabricadas.
O declínio da indústria automotiva acompanha o recuo de 20,7% registrado nas vendas de veículos, de acordo com a Fenabrave, entidade que representa as concessionárias de todo o País.
Em junho, a produção de veículos alcançou a marca de 184.015 unidades, com recuo de 12,5% em relação a maio, que registrou a marca de 210.386 unidades industrializadas. Na comparação com junho de 2014, que teve 215.934 veículos produzidos, a baixa é de 14,8%. Trata-se do pior resultado para o mês desde 2004, de acordo com dados da Anfavea.
Para quem se preocupa com o futuro da economia verde-loura, o desânimo aumento quando analisados os dados referentes à produção de caminhões e ônibus. Apesar de ser menor que o de automóveis, em número de unidades fabricadas e comercializadas, o setor de caminhões e ônibus representa um sinal do que acontecerá com a economia mais adiante. Em junho a crise no setor foi mais grave do que o esperado, com declínio de 45% na fabricação de caminhões e de 27% no de ônibus.
“Posso dizer que o setor de caminhões teve queda brutal na produção. Retornamos a produção de caminhões de junho de 1999”, afirmou o presidente da Anfavea, Luiz Moan.
Esse cenário reflete as projeções de crescimento negativo do Produto Interno Bruto de 2015, que, de acordo com economistas consultados pelo Banco Central, deve encerrar o ano com recuo de 1,5%. Contudo, alguns especialistas do mercado financeiro trabalham com retração de 2% do PIB.
O acirramento da crise econômica também aparece em outro setor importante, o da caderneta de poupança, que em junho registrou saída líquida (retiradas menos depósitos) de R$ 6,26 bilhões – o maior volume para o mês desde o início da série histórica, em 1995.
Até então, o pior resultado para o mês de junho fora registrado em 1999, quando a caderneta de poupança perdeu R$ 1,4 bilhão. Em maio deste ano, as retiradas superaram os depósitos em R$ 3,199 bilhões, enquanto em abril, em R$ 5,85 bilhões. Em maio, a captação teve resultado ainda pior, com saída líquida de R$ 11,438 bilhões.
No primeiro semestre de 2015, as retiradas da caderneta totalizaram R$ 38,541 bilhões, também o maior volume desde o início da série histórica do BC, em 1995. A gravidade da crise surge em um dado impressionante: desde 2005 a caderneta de poupança não perdia recursos em todos os meses de um primeiro semestre.
A elevação da saída líquida de recursos na mais tradicional e popular modalidade de investimentos do País é fruto da alta da inflação e das taxas de juro, do aumento da carga tributária e do avanço do endividamento das famílias brasileiras, assunto para o qual o UCHO.INFO chama a atenção do governo desde dezembro de 2008. Fora isso, a perda da rentabilidade da caderneta na comparação com outros investimentos também tem contribuído para essa perda de recursos.
Em outro vértice do caos, um dos maiores motivos para a alta da evasão na caderneta é a perda do poder e compra do salário do trabalhador. O cidadão se vê obrigado a recorrer às economias para garantir a sobrevivência.
Por conta da equivocada política econômica adotada por Dilma Rousseff em seu primeiro mandato, o brasileiro voltou a conviver com um cenário em que o salário acaba e o mês continua. Fora isso, o avanço do desemprego vem causando uma tragédia na economia.
Mesmo assim, Dilma continua dando as costas para a crise e penalizando a população com os reflexos do pacote de ajuste fiscal. Ao contrário do que creem os mais afoitos, a possibilidade de Dilma deixar o poder antes do final do mandato é muito maior na esteira da crise econômica do que na de um eventual pedido de impeachment. Se a sociedade brasileira decidir exigir a saída de Dilma por causa do agravamento da crise econômica, não há quem segura a petista no poder. É uma questão de decisão, boa vontade e determinação.

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