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domingo, 19 de janeiro de 2014

Após dizer que a violência no MA é fruto da riqueza, Roseana quer saber como drogas entram em presídio

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Cara de pau – Que o Maranhão é terra de uma dúzia de bandoleiros – meia dúzia dentro dos presídios e outra meia dúzia nos palácios – todos sabem, mas é descomunal a desfaçatez da governadora Roseana Sarney, cuja incompetência herdou do pai, José de Ribamar Ferreira de Araújo Costa, o caudilho José Sarney, acadêmico de quinta que posa de conciliador no “Bataclan” político que lidera no estado nordestino.

Depois de justificar a onda de violência que tomou conta dos presídios locais com a falácia de que o Maranhão é alvo de criminosos porque o estado enriqueceu, Roseana quer saber como drogas e outros tantos privilégios marcam o cotidiano Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís. Imagens de presos consumindo drogas foram gravadas a mando do Palácio dos Leões, sede do Executivo maranhense, e repassadas à Rede Globo, à qual a empresa de comunicação da “famiglia” Sarney é filiada.
Usando o vídeo como contraponto da matéria que, na quarta-feira (15), escancarou as mazelas do Maranhão, fruto do Apartheid verde-louro inaugurado por Sarney e sua horda, a Globo divulgou as imagens no vácuo de uma operação no estilo missa encomendada, em uma tentativa fracassada de mostrar à opinião pública que Roseana Sarney é vítima. Na verdade, se na história macabra e longeva existe vítima, a população maranhense é quem puxa uma fila quase exclusiva.

A mão de obra do Complexo de Pedrinhas é terceirizada e está a cargo da Atlântica Segurança Técnica, cujo proprietário, Luiz Carlos Cantanhede Fernandes, é sócio do marido da governadora, Jorge Murad, em uma terceira empresa – Pousada dos Lençóis Empreendimentos Turísticos. Cantanhede Fernandes é figura conhecida nos subterrâneos da política maranhense e já foi alvo do noticiário nacional por conta das trapalhadas da “famiglia” Sarney.
Em 2002, antes do início da campanha presidencial, a Polícia Federal apreendeu R$ 1,34 milhão em dinheiro vivo na sede da Lunus, empresa de propriedade de Jorge Murad e Roseana. Na ocasião, Cantanhede disse que parte do dinheiro (R$ 650 mil) tinha como origem um de empréstimo da empresa Atlântica. Coincidência ou não, a Lunus ficava no mesmo endereço da Lençóis Empreendimentos Turísticos.
Drogas e outros privilégios chegam aos presos do Complexo de Pedrinhas porque a corrupção corre solta em boa parte do sistema prisional brasileiro. Se isso ocorre em Pedrinhas, por certo o sistema de vigilância e controle é falho, ao mesmo tempo em que é pífia a remuneração dos agentes da lei. A corrupção só prospera quando Estado e omisso e incompetente. Roseana Sarney deveria parar de mentir e reconhecer o fracasso de um governo que só age para beneficiar os integrantes da quadrilha que ao longo de cinquenta anos transformou o Maranhão mais miserável estado brasileiro.
O mais estranho nessa epopeia violenta e sanguinária é que os atuais ocupantes do Palácio do Planalto, começando pela presidente Dilma Rousseff, adotaram um silêncio covarde e de conveniência, pois afinal o PMDB de José Sarney e seus bandoleiros de sempre não pode ser incomodado, principalmente porque o calendário eleitoral avança com pressa.

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