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Mensalão: STF decide por perda de mandato dos deputados condenados pelo mensalão

Imagem: Débora Oliveira / Tv Globo
O ministro Celso de Mello na chegada ao STF hoje 

O esperado voto do ministro Celso de Mello para decidir se os deputados condenados no mensalão deveriam ou não perder seus mandatos ou esperar que a Câmara decidisse, foi dado hoje em favor da cassação. E os três deputados condenados devem perder seus mandatos imediatamente. - E agora Marco Maia?

Quero ver o que é que os defensores desses criminosos vão falar agora. O presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), chegou a dizer que a Casa poderia não cumprir a decisão do Supremo Tribunal Federal, caso eles decidissem que os três deputados condenados tivessem que perder seus mandatos. Agora quero ver a repercussão na Câmara desse assunto, a questão só não vai ser pior porque os parlamentares estão preocupados com a questão dos royalties e qualquer outro assunto não será dado importância,  mas o fato é que João Paulo Cunha (PT-SP), Pedro Henry (PP-MT) e Valdemar Costa Neto (PR-SP) estão cassados.

A decisão foi por cinco a quatro, mas venceu o que seria mais justo, afinal não se pode admitir que uma pessoa condenada pela Suprema Corte de um país faça parte do poder político desse mesmo país. Não adianta os petistas jogar a culpa no STF, dizendo que eles querem aparecer, que abusaram, que fizeram julgamento político, os únicos errados nessa história toda são os corruptos de seu partido e a grande maioria que apoiam esses bandidos condenados. O fato é que eles sempre dirão que seus deputados não deveriam ter sido cassados, mas esse mesmo pessoal defende que o mensalão nunca existiu, mesmo com todas as provas e evidências claras demonstradas durante todo julgamento.

Ao PT, só resta lamentar, afinal foi feita justiça com políticos pela primeira vez. Eles não queriam ser os primeiros, mas são tão incompetentes que se quer conseguem ser corruptos de forma mais discreta, se achavam os donos do mundo, até mesmo porque vinham de três derrotas presidenciais, precisavam descontar o atraso.

Fonte: Política

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