- Um trago, um gole , mais uma tragada e uma outra farra. Nas narinas, um fumacê rodopiando, por que a juventude imagina que tudo pode, até mesmo beijar a morte pelos acorde de um porre. O álcool, o ópio, o crack, a cocaína, esse rosário ilusionário escancarado à juventude avança, por que esta apresenta-se tropega, como se fosse órfã, covarde, avacalhada, sem rumo, desorientada, sem mantra, sem ideal, afobada e afogada em suas mantucas. Um menino sorrir, um outro canta, um outro rebola, debocha, um outro, abusa do reabusar, e assim eles chegam à fama , e sobe aos degraus do populesco, sonhando, desvairando-se, sob aplausos oportunistas, mesclando olhares esquisitos e pensamentos estuprados, dormentes, sem nenhum amparo psico Educacional. O álcool, o ópio, o crack, a cocaína, é a via dolorosa rumo ao fracasso, à frustração e ao óbito. Ao jovem cabe virar o olhar pela vida, para o angulo da felicidade, e lapisar os seus desejos, ainda que seja em uma simples folha de papel amarrotado. Alguns abrevia a própria vida, por imaginar que o glamour, é a face bizarra dos escândalos. A esses manuéis-de-barro, que acha engraçado ser indecente, imoral, indecoroso, nada lhe resta, senão abraçar-se à sua deusa "Drogas", e fincar-se sepultura abaixo, ainda que seja um artista ou um joão-ninguém. E assim, nesse enredo com autoria, como terias o que querias, faz-me crer, que logo logo, se compará maconha em tabacarias. Ponto Final
Os tempos mudam o sentido até das nossas próprias lembranças divertidas quando, molequinhos e molequinhas, fazíamos – claro – molecagens, traquinagens, algumas inocentes e até outras nem tanto, admitamos, só que sempre ainda com aquele espírito infantil. Eram coisas de criança, perdoáveis, às vezes valendo um castigo, uma sova, um sabão. Ou uma suspensão na caderneta que precisava ser mostrada aos pais e voltar, assinada. Meu irmão outro dia me chamou a atenção de que anda percebendo que tem muita gente aí pela rua fazendo pequenas molecagens, gente grande, ou maiorzinha. Às vezes em grupos de dois, três; outras, mesmo sozinhos. Tipo apontar o céu como se ali estivesse acontecendo algo, e fazendo todo mundo olhar para cima. Ou passar e apontar para o seu pé, sem parar, seguindo adiante como se nada tivesse ocorrido. Coisinhas bobas, que até arrancam um sorriso daqueles bons em dias que
Comentários