EU, IZAQUE, MANA E ELDA - NA CINGUENTINHA DO CHEGA TUDO... |
Hoje é sabado: um sabado típico de verão, onde a temperatura passa dos 30 graus. Mas graças a Deus que estou em minha casa, na frente do meu computador, o lugar onde mais gosto de estar, pois é onde viajo no mundo da escrita e da leitura e onde converso com amigos e troco recados.
Isso me foi tomado desde o dia que assumir aquele maldito concurso do Centro Novo, onde para fazer o mal à secretaria de educação me lotou em um lugarzinho perto da reserva dos índios - chamado “Cinguentinha” tem nome mais criativo do que este para um vilarejo, pois saibam que por lá os nomes são todos assim: vinte, trinta, quarenta, cinqüenta, sessenta e por ai vai.
Os dias por lá parecem não ter fim, pois não tem o que fazer. E mesmo que tenha não me é licito participar. Por isso vivo isolado em casa a ler - graças a Deus que a leitura me faz rir e chorar em meio ao caos profundo.
Mais não comecei este texto para falar da cinguentinha lugar, e sim para dizer que estou quase abandonando aquele concurso, pois vejo não ser muito vantajoso, a começar pela distancia - isso em carestia as despesas com combustível e manutenção da moto. E ainda tem a alimentação e os gastos extras. Quando chega ao final do mês o dinheiro já se foi e não se fez nada. Por isso me veio uma vontade muito grande de abandonar essa ilusão que a sociedade constrói que é concurso publico. Embora seja bom pelo salário, pois é fixo, mas isso quando as circunstâncias favorecem que não é o meu caso...
E, como um raio que corta o céu, um pensamento me passou pela minha mente nesta manhã de sabado para não mais pisar naquele lugar e voltar a minha foreve de antes. Desfrutar da minha vida integralmente, digo profissional, religiosa e cultural. Mas lá onde estou me resta apenas a profissional que não é lá essa “coca-cola” toda. Parece mais um “psiu” da pior qualidade possível.
Fonte: café com coca-cola http://rennatho.blogspot.com/
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