Ditador mandou matar 17 militares que desobedeceram ordem. Outros dois pularam de paraquedas e abandonaram seu caça
Trípoli - A dura repressão do governo da Líbia aos manifestantes que querem derrubar o ditador Muammar Kadhafi está transformando pilotos militares em heróis e mártires. Ontem, enquanto a oposição tomava as primeiras cidades no Oeste do país, 17 deles teriam sido executados por se recusar a bombardear municípios da região. Mais cedo, dois outros aviadores pularam de paraquedas e abandonaram seu caça, em Benghazi, desobedecendo ordens para lançar bombas.
Os pilotos que foram mortos teriam se recusado, segundo o jornal espanhol ‘ El País’, a disparar contra a cidade de Zawia, no Oeste do país, onde os protestos se tornaram mais intensos ontem, assim como em Sabratha. Outra cidade da região, Misurata, já estaria sob o controle da oposição, assim como acontece com vários territórios da fronteira com o Egito, no leste.
É lá que fica Benghazi, de onde cerca de 130 brasileiros devem ser retirados de navio até sexta-feira. Eles são funcionários da construtora Queiroz Galvão e suas famílias. O avião que os dois pilotos que saltaram de paraquedas estariam utilizando no sobrevoo por Benghazi era um Sukhoi-22, de fabricação russa, avaliado em vários milhões de dólares. A aeronave também caiu na região.
Enquanto isso, confrontos continuam na capital, Trípoli: forças leais ao ditador ganharam reforço ontem para evitar o avanço dos manifestantes e opositores armados. Vários tiroteios foram registrados em diferentes pontos da cidade, onde ainda estão cerca de 500 brasileiros. Espera-se que eles sejam retirados de lá até o fim de semana, com aviões.
Não é só dentro do país, porém, que cresce a pressão sobre Kadhafi. Representantes da União Europeia concordaram em impor eventuais sanções à Líbia por causa da repressão contra os manifestantes. Já o presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou que o “banho de sangue” e o “sofrimento” na Líbia são “inaceitáveis”, em suas primeiras declarações sobre o levante no país norte-africano. “Ordens para atirar em civis são ultrajantes”, afirmou o presidente, que vai enviar a secretária de Estado, Hillary Clinton, para a Europa, para que ela negocie respostas aos episódios de violência.
fonte http://odia.terra.com.br/
Os pilotos que foram mortos teriam se recusado, segundo o jornal espanhol ‘ El País’, a disparar contra a cidade de Zawia, no Oeste do país, onde os protestos se tornaram mais intensos ontem, assim como em Sabratha. Outra cidade da região, Misurata, já estaria sob o controle da oposição, assim como acontece com vários territórios da fronteira com o Egito, no leste.
É lá que fica Benghazi, de onde cerca de 130 brasileiros devem ser retirados de navio até sexta-feira. Eles são funcionários da construtora Queiroz Galvão e suas famílias. O avião que os dois pilotos que saltaram de paraquedas estariam utilizando no sobrevoo por Benghazi era um Sukhoi-22, de fabricação russa, avaliado em vários milhões de dólares. A aeronave também caiu na região.
Enquanto isso, confrontos continuam na capital, Trípoli: forças leais ao ditador ganharam reforço ontem para evitar o avanço dos manifestantes e opositores armados. Vários tiroteios foram registrados em diferentes pontos da cidade, onde ainda estão cerca de 500 brasileiros. Espera-se que eles sejam retirados de lá até o fim de semana, com aviões.
Não é só dentro do país, porém, que cresce a pressão sobre Kadhafi. Representantes da União Europeia concordaram em impor eventuais sanções à Líbia por causa da repressão contra os manifestantes. Já o presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou que o “banho de sangue” e o “sofrimento” na Líbia são “inaceitáveis”, em suas primeiras declarações sobre o levante no país norte-africano. “Ordens para atirar em civis são ultrajantes”, afirmou o presidente, que vai enviar a secretária de Estado, Hillary Clinton, para a Europa, para que ela negocie respostas aos episódios de violência.
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