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Presidente da Comissão Especial da reforma da Previdência sugere um “cala a boca, Magda” a Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro está a sofrer a “síndrome da Magda”, personagem do extinto seriado “Sai de Baixo”, da Rede Globo, em que o bordão “cala a boca” era presença obrigatória em todos os capítulos, a ponto de ter se transformado em unanimidade nacional.
Com a reforma da Previdência correndo o risco de não produzir a economia esperada pelo governo, parlamentares torcem para que Bolsonaro fale o menos possível durante a tramitação da matéria na Comissão Especial, última etapa antes de a proposta ser votada em plenário.
Presidente da Comissão Especial, o deputado federal Marcelo Ramos (PR-AM) disse em entrevista à rádio Eldorado que “cada vez que Bolsonaro fala sobre a reforma, ele retira alguma coisa”.
Ramos fez tal afirmação para lembrar que no mesmo dia em que o Ministério da Economia anunciou a cifra de R$ 1,236 trilhão como expectativa de economia, em dez anos, com a aprovação da reforma, Bolsonaro admitiu que a desidratação da proposta pode gerar uma poupança de R$ 800 bilhões no período. “Isso não ajuda em nada, vai contra o trabalho da própria equipe econômica”, emendou o presidente da comissão.
Que Jair Bolsonaro é um trapalhão em termos econômicos já ficou comprovado no caso da intervenção no preço do diesel, quando a Petrobras perdeu, em apenas um dia, R$ 4,2 bilhões em valor de mercado.
De igual modo sabe-se que o presidente da República, movido pela incompetência, não tem
preparo para ocupar cargo de tamanha relevância. O que explica as muitas declarações estapafúrdias que marcaram os quase quatro meses desse governo que ainda não mostrou a que veio.
Se Bolsonaro tivesse alguma competência que o credenciasse para o cargo que ocupa atualmente, não teria permanecido no “baixo clero” da Câmara dos Deputados durante 28 anos, período em que sequer conseguiu assumir a presidência de uma comissão permanente da Casa, nem mesmo da menos importante.
Acostumado a terceirizar as falas mais importantes, em especial as que exigem doses extras de coragem, Bolsonaro chama para si os discursos utópicos, que causam vergonha aos brasileiros ou prejuízos à população.
Se o presidente aceitará passivamente esse “cala a boca, Magda” sugerido pelo deputado Marcelo Ramos não se sabe, mas esperar algo positivo em termos de declaração no âmbito da reforma da Previdência é excesso de inocência. Até porque, só á capaz disso quem acredita na reforma. E não é o caso de Bolsonaro.

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