Apesar do grande alarde feito pelo mídia, a Procuradoria-Geral da República (PGR) não viu indícios suficientes para o prosseguimento de uma investigação contra o governador. "A verdade venceu", disse ele nas redes sociais.
Flávio Dino foi citado nas delações da Lava Jato por José de Carvalho Filho, ex-funcionário da Odebrecht. Ele foi designado relator do Projeto de Lei 2.279/2007 no âmbito da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, a qual presidia quando foi deputado federal, entre 2010 e 2014.
Na delação, o executivo falava de um suposto esquema para a provação de medida que beneficiaria a empresa. No entanto, Flávio Dino não emitiu parecer ou voto na ocasião e, antes mesmo das investigações do Ministério Público, o governador apresentou documento comprovando que as acusações não passavam de ilações sem fundamento.
A PGR, por sua vez, entendeu que havia divergências nas informações prestadas por Carvalho Filho. Na avaliação do Ministério Público, o delator sequer tinha detalhes da entrega do dinheiro que diz ter feito.
A procuradoria considerou que havia "dificuldade praticamente intransponível" de provar o repasse do dinheiro.
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