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Ligação indevida gerou conta de água de R$ 2,2 milhões no Mané Garrincha, diz GDF

A Casa Civil do Distrito Federal anunciou nesta terça-feira (25) que a fatura de água de junho do estádio Mané Garrincha, no valor de R$ 2,26 milhões, foi resultado de uma "ligação hidráulica indevida". Uma investigação feita pelo governo apontou que o registro de interligação entre o sistema da Caesb e os reservatórios de água da chuva estava aberto, de modo incorreto.

Com isso, a água enviada pela Caesb para abastecer a arena passou a encher os reservatórios, gerando o consumo exorbitante. Como essa água não caiu na rede de esgoto, a companhia de saneamento revisou o valor da fatura para R$ 1,1 milhão. O valor deve ser pago pela Terracap, estatal que administra o patrimônio do Distrito Federal.

Nesta terça, o Palácio do Buriti também anunciou a abertura de uma sindicância para apurar a responsabilidade por esse erro. Não há prazo para a conclusão das investigações. A água "desviada" preencheu os quatro reservatórios destinados à chuva, que chegaram a transbordar.

Acúmulo e sabotagem
A fatura apresentada pela Caesb em junho deste ano corresponde ao somatório da diferença de consumo de quatro meses (fevereiro, março, abril e maio). De acordo com o GDF, para reduzir os gastos da arena, o número de vigilantes foi reduzido e técnicos da Companhia não conseguiram fazer a leitura da água. Por isso, o faturamento desses meses foi calculado pela média do consumo.


Questionado sobre a possibilidade de sabotagem, o secretário da Casa Civil, Sérgio Sampaio, disse que "não descarta nenhuma hipótese". Segundo ele, o registro onde houve a falha fica em um local de difícil acesso.

"Estou fazendo um ofício para a Controladoria Geral do DF. Queremos descobrir quem abriu esse registro e o porquê de ter feito isso."

O governo informou também que após a constatação, o registro foi fechado. Além da sindicância, o GDF afirmou que vai eliminar a interligação que gerou o desperdício de água e providenciar um poço artesiano. A outorga já foi concedida pela Adasa, e a água deverá ser usada para irrigação do gramado e combate a incêndio.

"Reconhecemos que foi um fato grave, lamentável, principalmente nesse momento de crise hídrica", disse Sérgio Sampaio.

Investigação
O grupo foi coordenado pelo chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio, e envolveu representantes da Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb), da Novacap – que cuida da manutenção do Mané – e da Terracap – que paga as contas do estádio.

O valor de R$ 2,26 milhões correspondeu, segundo a fatura, a um gasto de 94,2 milhões de litros nos 31 dias de maio. Ao G1 e à TV Globo, a Caesb informou que o hidrômetro do Estádio Nacional de Brasília estava funcionando normalmente no período, ou seja, a água realmente passou pelos canos.

O volume de água consumido seria suficiente para abastecer por um mês toda a população da Candangolândia, região do DF com cerca de 20 mil habitantes. Foram 3 milhões de litros de água por dia, ou 2.110 litros por minuto – vazão equivalente a 140 chuveiros domésticos de potência média.

 Do G1

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