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Lava-Jato: dissimulado e mitômano, Lula coloca viúva na “fogueira” e se complica no caso do triplex

O depoimento do abusado Lula ao juiz Sérgio Moro, nesta quarta-feira (10), em Curitiba, foi marcado por visível nervosismo e dissimulação contínua. Ao responder as perguntas do magistrado, o petista insistiu em afirmar que desconhecia muitos fatos relacionados ao triplex em Guarujá, no litoral paulista, assim como fez declarações desconexas.
Em determinado trecho, Lula disse ao juiz Moro que jamais teve intenção de comprar o imóvel – que segundo o ex-presidente da OAS estava reservado para o petista –, porque o apartamento tinha muitos defeitos. Além disso, Lula declarou que por ser figura pública, mesmo contra a própria vontade (eis uma mentira escabrosa), só poderia ir à praia em uma segunda-feira chuvosa ou na quarta-feira de Cinzas à tarde.
No interrogatório, o ex-metalúrgico, visivelmente incomodado com a condição de réu, afirmou que Marisa Letícia não gostava de praia. Declaração marcada pela mitomania, pois
uma pessoa que não gosta de praia jamais compra um imóvel no litoral.
O caso do triplex começou com Marisa adquirindo cotas do empreendimento praiano, cuja obra foi inicialmente tocada pela agora falida Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários do Estado de São Paulo), mas assumida pela OAS após a entidade ir à bancarrota. Como a família Lula da Silva é marcada por peculiaridades (talvez sandices), Marisa Letícia adquiriu uma conta de um empreendimento no litoral, mesmo detestando praia.
Por questões óbvias os advogados do responsável pelo período mais corrupto da história nacional dirão que o depoimento foi um tremendo sucesso e que no interrogatório ficou provada a inocência de Lula, mas há detalhes importantes da audiência que podem levar a uma condenação.
Mesmo que Lula, durante o interrogatório, tenha se esforçado para desqualificar de forma recorrente a qualidade e o acabamento do polêmico triplex, o então presidente de uma das maiores empreiteiras do País jamais executaria reformas absurdas em um imóvel se não fosse para atender aos pedidos dos proprietários. Quem conhece a cidade do Guarujá sabe que a instalação de elevador em um apartamento ultrapassa as raias da utopia.
De igual modo não se pode esquecer que o mobiliário da cozinha do apartamento é idêntico e da mesma marca ao que foi instalado no Sítio Santa Bárbara, em Atibaia, cidade do interior de São Paulo, que também é alvo de ação penal decorrente da Operação Lava-Jato.
Experiente como debatedor, Lula foi devidamente treinado para participar do interrogatório, mas perdeu o controle quando o juiz Sérgio Moro apresentou-lhe documento referente ao empreendimento praiano com a assinatura da ex-primeira-dama. Nesse momento, o petista não soube responder ao questionamento do magistrado e repassou o documento ao advogado Cristiano Zanin Martins.
Contudo, Lula mostrou no depoimento ser o covarde que muitos conhecem. Acostumado a desafiar a tudo e a todos e acreditando estar acima da lei, apenas porque um dia passou pelo Palácio do Planalto, o ex-presidente disse recentemente, em evento do PT: “Se eles não me prenderem logo, quem sabe um dia eu mando prendê-los pelas mentiras que eles contam”.
Questionado pelo juiz sobre tal declaração, Lula se apequenou e respondeu que o tempo há de provar se houve abuso por parte da Polícia Federal e do Ministério Público Federal. Perguntado sem mandaria prender algumas pessoas, o petista declarou que não sabe se estará vivo amanhã. Ou seja, Lula não respondeu, mas usou uma evasiva para escapar do questionamento.
Lula deveria saber que não lhe cabe decidir quem é preso no País, mesmo estando presidente da República, assim como deveria ser informado por seus advogados que sua prisão depende exclusivamente de decisão da Justiça, não da vontade da PF ou do MPF.

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