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Desdobramento da “Máfia das Próteses” do DF deve causar dores de cabeça ao deputado André Fufuca

O nebuloso assunto ultrapassou as fronteiras de Brasília e aterrissou na capital maranhense como rastilho de pólvora. Com a palavra, André Fufuca!

Quando o UCHO.INFO afirma que Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) é vitrine para políticos que passam longe do desejo de investigar escândalos e denúncias graves, não o faz com o intuito de causar polêmica. De igual modo, alguns parlamentares mais ousados fazem das CPIs uma cornucópia de ocasião, como demonstra a história recente, achacando investigados e depoentes, como se batida de carteira fizesse parte do mandato eletivo.
Um desses casos estranhos no âmbito do Congresso Nacional foi a CPI das Próteses e das Órteses, que tramitou em 2015 na Câmara dos Deputados, sem que o relatório, sob a responsabilidade do deputado federal André Fufuca (PP-MA) – à época estava filiado ao PEN –, tivesse solicitado o indiciamento do principal envolvido no esquema criminoso. No máximo, Fufuca sugeriu às autoridades os nomes dos que deveriam ser investigados e
denunciados, além de defender quatro projetos de lei (PL) para coibir as fraudes no mercado de implantes. Em suma, o líder da quadrilha que operava no Distrito Federal foi poupado no relatório final da CPI.
Segundo investigação jornalística iniciada pelo UCHO.INFO, uma das empresas envolvidas no esquema criminoso teria pago propina de R$ 4 milhões para ser poupada pela CPI. Em conversa com o UCHO.INFO, André Fufuca disse que se o pagamento (R$ 4 milhões) de fato ocorreu, o dinheiro terá de ser devolvido, pois o que foi prometido de forma criminosa deixou de ser cumprido.
Em 28 de agosto de 2015, este portal afirmou que um conhecido neurocirurgião de Brasília, acostumado a viver de forma perdulária e externando exagerados sinais de riqueza, desistiu da profissão e colocou à venda seu consultório, sempre procurado por figuras conhecidas da República. Depois disso, o médico passou a se dedicar à comercialização de órteses e próteses, algo que lhe rendeu muito mais dinheiro do que as comissões que recebia como integrante da quadrilha de médicos.
A decisão do tal neurocirurgião se deu após ele ter dado continuidade a uma cirurgia após ser constatada a morte do paciente. Esse detalhe macabro foi fruto da ganância do médico, que não queria abrir mão do valor correspondente à comissão da prótese instalada no paciente (cadáver). A informação saiu do controle do neurocirurgião e chegou ao editor do UCHO.INFO.
Com base na declaração do relator da CPI, este portal decidiu avançar com as investigações sobre o caso, pois é inaceitável o fato de que o principal integrante da “Máfia das Próteses do Distrito Federal” tenha sido poupado no relatório.
André Fufuca, que à época estava em um partido quase anoréxico, ganhou visibilidade política e alçou voos mais altos, chegando ao comando do partido Progressista em seu estado, o Maranhão. Acontece que as investigações do UCHO.INFO apontam que o chefão da “Máfia das Próteses do DF” teria desembolsado R$ 1 milhão para não ter o nome incluído no relatório final da CPI. O pagamento pouco adiantou, pois o médico foi preso na Operação Mister Hyde, deflagrada em setembro de 2016, que mandou ao cárcere pelo menos sete integrantes do esquema criminoso.
André Fufuca afirmou ao editor do UCHO.INFO, em agosto de 2015, que desconhecia informações sobre pagamento de R$ 4 milhões a integrantes da CPI. Por outro lado, uma pessoa ligada ao líder da “Máfia das Próteses do DF” garantiu ao editor que o tal médico pagou R$ 1 milhão para escapar do relatório da CPI.
Segundo apurou este noticioso, o nome do líder da quadrilha foi excluído a mando de conhecido político, que acabou preso na Operação Lava-Jato. O nebuloso assunto ultrapassou as fronteiras de Brasília e aterrissou na capital maranhense como rastilho de pólvora. Com a palavra, André Fufuca!
Fonte: ucho.info

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