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PT não quer assumir ônus de medidas impopulares do ajuste. Quanto isto vai custar em propina para comprar partidecos?



Com a previsão de o governo encaminhar uma série de propostas impopulares ao Congresso em pleno ano eleitoral, lideranças da base aliada afirmam estar abertas para discussão dos projetos, mas colocam como condição que o PT assuma o protagonismo e o potencial desgaste do debate. 
Em resolução aprovada no início da semana pela Executiva Nacional, a cúpula do PT ressalta que "o caminho para o necessário equilíbrio fiscal não pode ser pavimentado por sacrifícios do povo trabalhador". "O Partido dos Trabalhadores somente apoiará soluções que sejam negociadas e pactuadas com o sindicalismo, as organizações populares e os movimentos sociais", diz trecho do documento.
Entre os temas polêmicos que deverão ser discutidos pelos parlamentares após o fim do recesso Legislativo, a recriação da CPMF e a reforma previdenciária. Além desses dois pontos, o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, também defendeu, na semana passada, em reunião realizada pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), a criação de uma margem fiscal legal para acomodar flutuações de receita, uma espécie de banda para a meta fiscal. Além disso, ele propôs criar um limite legal para o crescimento do gasto público. 
O Conselho é composto por 90 representantes da sociedade civil, do empresariado e de centrais sindicais. Uma abordagem direta com os congressistas sobre os temas mais urgentes para a área econômica está prevista para ocorrer amanhã, 02, quando Barbosa se reúne com as principais lideranças da base aliada.
Aliado do Palácio do Planalto, o deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ), líder da maior bancada da Câmara, considera que a unificação da base em torno das propostas passa obrigatoriamente pela defesa dos projetos por parte do PT. "Os temas que estão colocados precisam ter desfecho. É fundamental que se construa um consenso na base. É importante que todos os partidos estejam na mesma direção, inclusive o PT", afirmou o deputado ao Broadcast Político
Entendimento similar é dividido pelo líder do PSD na Câmara, Rogério Rosso (DF). "Se o PT não for para o enfrentamento das reformas estruturantes, a sinalização para a base é óbvia: o governo terá dificuldades políticas em um ano eleitoral. Se ele, o PT, não encampar, não vai poder pedir para os outros fazerem", considerou.

No Senado, líderes também defendem que a discussão comece de imediato e que o PT encabece a defesa das propostas cruciais para o governo. "O PT tem obrigação de tomar a frente e vai fazê-lo", afirmou o líder do PDT na Casa, Acir Gurgacz (RO). Os líderes ouvidos pela reportagem entendem, contudo, que a Reforma da Previdência encontra, atualmente, menos divergência que a volta do imposto da CPMF. 

Um texto final sobre as mudanças nas regras da aposentadoria ainda não foi fechado. Mas, em conversa realizada no início do ano com investidores, o ministro Nelson Barbosa disse que a intenção é criar um mecanismo que se adapte às mudanças demográficas da população.

Segundo Barbosa, o fator 85/95 móvel, simulando uma movimentação na idade mínima, é uma possibilidade para a questão previdenciária. Outra possibilidade seria uma idade mínima que se ajustaria periodicamente "de acordo com as mudanças na demografia". "Acho que a questão da CPMF é mais difícil dentro da bancada do que até o próprio impeachment. Quanto à Reforma da Previdência é um tema que tem que ser enfrentado", afirmou o líder do PR na Câmara, Maurício Quintella Lessa (AL). 

Apesar do potencial desgaste eleitoral, ele defendeu que propostas sejam enviadas ao Congresso o quanto antes. "Acho que tem que ser discutida logo no início das atividades. Não mandar nada é pior", afirmou. "O que a gente quer é que os temas sejam bem detalhados e explicados à sociedade. Parecem pontos negativos, mas, se bem explicados, me parece que não são", afirmou o líder do PP na Câmara, Eduardo da Fonte (PE).(Broadcast Político)

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