
Segundo o proprietário da Pandoçura, Décio Couto, poucos foram os clientes que reclamaram do primeiro reajuste. “Satisfeito, ninguém fica. Ainda assim, a clientela nota que precisamos repassar o aumento dos nossos custos de produção”, pontua. Apesar da nova perspectiva de aumento de preço, profissionais da área demonstram confiança no momento de instabilidade econômica e apostam na criatividade para driblar as dificuldades financeiras.
O presidente do Sindipão, Paulo Pereira, acredita que é possível enxergar a situação de forma otimista. “Nesse momento, é preciso investir em capacitação de funcionários e até mesmo em compra de maquinários. O mais importante é ter os pés no chão e saber se os investimentos cabem no bolso”, orienta.
Presente em todas as edições do evento, a companhia M. Dias Branco também não prevê maus momentos para a indústria de alimentos. De acordo com o gerente de planejamento da Área de Moinhos da empresa, Arthur Benevides, as dificuldades da atual situação podem ser superadas com criatividade.
“O setor de alimentos não é o primeiro a sentir os impactos da crise, mas ainda assim, é preciso ter cautela e saber que a inovação é a chave do sucesso”, avalia. “É inevitável o repasse do aumento de custos, mas, por outro lado, isso pode ser compensado com o oferecimento de produtos que surpreendam o cliente”, sugere Benevides.
Iniciada ontem, a 18ª edição da Feira Norte-Nordeste de Panificação e Food-Service (Fennopan) pretende introduzir novidades no mercado de pães e trazer ideias e tecnologias para os profissionais que atuam no segmento.
Com informações da repórter Marina Meireles
Diário de Pernambuco
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