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quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Câmara dos Deputados derrota Dilma Rousseff e derruba decreto que cria os conselhos populares


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Pedra no caminho – Em votação simbólica, na noite desta terça-feira (28), com forte resistência dos governistas, a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Decreto Legislativo 1.491/2014, que revoga o decreto presidencial dos conselhos populares (Decreto 8.243/2014). É a primeira derrota de Dilma Rousseff após a reeleição.

De cunho totalitarista, o decreto presidencial, defendido a fórceps pelos petistas, instituía a participação popular direta no Executivo, o que de chofre minimizava o papel do Legislativo, uma vez que o Brasil é uma democracia participativa indireta, ou seja, os cidadãos escolhem seus representantes.
A ideia do Palácio do Planalto era abrir caminho para o golpe que viabilizaria a implantação de um regime totalitarista de esquerda no País. Isso porque durante a campanha eleitoral, Dilma insistiu na realização de um plebiscito sobre a reforma política, tema que foi reforçado em seu discurso após a confirmação dos resultados das urnas no último domingo (26). Apesar disso, a criação dos conselhos populares e a participação dos mesmos no governo permitiria que Dilma Rousseff decidisse os pontos da reforma política deixando o Congresso Nacional à margem.
O tema da realização do plebiscito ganhou a seara das discussões horas depois do discurso de Dilma, pois é inimaginável que matéria tão complexa seja submetida à opinião pública,
que desconhece detalhes como voto distrital e voto distrital mista. A reforma política não pode ser decidida na urna eletrônica por um “sim” ou por um “não”.
Abandonado pelo PT e pelo Palácio do Planalto em sua tentativa de chegar ao governo do Rio Grande do Norte, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB), voltou a Brasília e deu o seu primeiro recado à petista Dilma Rousseff. Colocou na pauta de votação da Casa o Projeto de Decreto Legislativo de autoria do deputado federal Mendonça Filho (PE), líder do Democratas.
Mais cedo, Mendonça Filho anunciou o trancamento até que a matéria fosse votada. “Chegamos a um entendimento de que vamos obstruir totalmente a pauta da Câmara dos Deputados até a votação do projeto de Decreto Legislativo que susta o decreto presidencial dos chamados conselhos populares, que são conselhos criados por decreto presidencial. Esse decreto invade área de competência do parlamento brasileiro e institui uma linha bolivariana para o Brasil. O presidente da Câmara firmou um compromisso claro conosco de votar hoje o PDC”, disse o líder do Democratas no começo da tarde desta teça-feira.
Horas antes do início da votação, em entrevista ao Jornal da Band, a presidente Dilma disse ao jornalista Ricardo Boechat que poderia ser derrotada nessa matéria. Na ocasião, a presidente começou lentamente a mudar o discurso em prol do plebiscito, que com o avanço do relógio começou a ganhar a fala de que o importante não é o plebiscito, mas os pontos que constarão do projeto de reforma política.
É importante destacar que 88,3 milhões de eleitores não votaram em Dilma Rousseff, por isso é importante acompanhar com interesse o desenrolar do tal projeto de reforma política, pois o objetivo do PT palaciano, assim como da esquerda verde-loura, é transformar o Brasil em uma versão agigantada da Venezuela.
Fonte: ucho.info

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