Crime de encomenda: Assassinato do jornalista e blogueiro Décio Sá, é um tapa na cara da segurança do MA.
Do portal G1
O jornalista Décio Sá foi executado a tiros, na noite desta segunda-feira (23), por volta de 23h30, na Avenida Litorânea (bar Estrela do Mar), em São Luís. Ele levou três tiros de um homem que estava numa moto. Segundo informações, uma homem desceu da motocicleta, atravessou a pista e foi até um bar onde o jornalista se encontrava e disparou 3 tiros. Um outro homem ficou aguardando o assassino do outro lado da pista.
“Foi um crime muito ousado. Foi um crime encomendado. As pessoas que entrararam aqui no bar vieram com a intenção de executar o jornalista Décio Sá. As pessoas que testemunharam o fato disseram que o autor dos disparos não escondeu nem a cara”, disse o secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes.
Segundo Aluísio Mendes, o jornalista Décio Sá levou três tiros.
Nota (1h43): Os peritos do Instituto Médico Legal (IML) dizem que o jornalista Decio Sá foi assassinado com 6 tiros de pistola, sendo 3 na cabeça e 3 em outras partes do corpo. Uma multidão ainda permanece no Bar e Restaurante Estrela do Mar, na Avenida Litorânea. Decio Sá fazia parte de uma família de 10 irmãos e deixa uma filha de 8 anos e a mulher, Silvana, grávida de 2 meses. A informação é do jornalista José Raimundo Rodrigues na página do seu facebook. Ainda segundo informações, a atirador subiu o morro na Litorânea. Deixou cair o pente da pistola, que já está com a polícia.
Segundo informações preliminares, um homem desceu de uma motocicleta, atravessou a rua e foi até o bar Estrela do Mar, onde o jornalista estava.
Para certificar de que era mesmo o jornalista, o assassino foi até o banheiro, próximo da mesa onde Décio se encontrava. Ao sair, atirou seis vezes com uma pistola ponto 40, arma de uso restrito da polícia. Dois disparos atingiram as costas e quatro a cabeça do jornalista. Logo em seguida, o assassino fugiu do local do crime e voltou para a avenida, onde outro homem o aguardava em uma moto. Para praticar o crime, ele não usava capacete e pôde ser visto por testemunhas.
Para certificar de que era mesmo o jornalista, o assassino foi até o banheiro, próximo da mesa onde Décio se encontrava. Ao sair, atirou seis vezes com uma pistola ponto 40, arma de uso restrito da polícia. Dois disparos atingiram as costas e quatro a cabeça do jornalista. Logo em seguida, o assassino fugiu do local do crime e voltou para a avenida, onde outro homem o aguardava em uma moto. Para praticar o crime, ele não usava capacete e pôde ser visto por testemunhas.
“Por ser uma arma de uso restrito da polícia, pode ser um pistoleiro ou mesmo um policial. O homem que atirou nele era moreno de cabelo liso. O bar estava lotado de turistas. Foi um crime muito audacioso. Ainda não temos informações sobre a motivação, mas o blog dele pode ser uma pista”, explicou o delegado Gutemberg Rego.
O superintendente da Polícia Civil da capital, Sebastião Uchôa, informou que o Secretário de Segurança Pública Aluísio Mendes e os delegados Maymone Barros e Jeffrey Furtado foram até o local do ocorrido. “Garanto que vamos descobrir quem cometeu esse crime cruel e quem foi o mandante”, afirmou Sebastião Uchôa. (Portal Imirante)
Para secretário, profissional matou Décio Sá
POR OSWALDO VIVIANI (JP)
O secretário de Segurança Pública do Maranhão, Aluísio Mendes, disse nesta manhã, em entrevista a uma rádio de São Luís, que o assassinato a tiros, no fim da noite de ontem (23), do jornalista Aldenísio Décio Leite de Sá, mais conhecido como Décio Sá, 41 anos, foi “obra de profissionais”, tendo sido “planejado meticulosamente, nos mínimos detalhes”. O secretário anunciou a criação de uma força-tarefa de delegados para investigar o caso. A primeira reunião da força-tarefa acontecerá ainda na manhã desta terça-feira (24). O homicídio ocorreu às 23h30, no bar Estrela do Mar, na Avenida Litorânea (praia da Marcela).
“Pela forma como foi executado, o crime não foi realizado atabalhoadamente. Foi preparado por um longo tempo, meticulosamente, com a rota de fuga detalhadamente planejada, até para se evitar a câmera da barreira da Litorânea. Não tenho dúvida de que foi um crime de encomenda, executado por profissionais, que não se preocuparam nem em esconder o rosto. No entanto, a ação deixou rastros, como o carregador da pistola ponto 40, que recuperamos”, afirmou Aluísio Mendes.
Décio Sá foi atingido por ao menos 6 tiros
Um laudo do Instituto de Criminalística vai determinar com exatidão quantos disparos atingiram Décio Sá e em quais locais do corpo. Preliminarmente, sabe-se que Décio levou seis tiros – quatro na cabeça e dois na região do tórax. Ele teria sido morto pela frente, e não pelas costas, como chegou a ser divulgado anteriormente.
O corpo de Décio Sá está sendo velado na Pax União, da Rua Grande (centro de São Luís). O sepultamento está marcado para ocorrer às 16h de hoje, no Cemitério Jardim da Paz, na Estrada de Ribamar.
Décio Sá deixa a mulher, Silvana, grávida de 2 meses, e um filho. Ele tinha um blog e era repórter político do jornal O Estado do Maranhão, ligado ao Sistema Mirante.
Nota da SSP – A Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP) informou, em nota divulgada hoje, que, de acordo com os primeiros levantamentos da polícia, Décio Sá estava sozinho no local. Dois homens teriam chegado numa moto, sendo que um deles entrou no estabelecimento e foi até o banheiro. Ao retornar, disparou os seis tiros no jornalista. Décio Sá morreu na hora.
O governo do estado lamentou o ocorrido e repudiou a “ação bárbara e cruel”, tendo tomado todas as providências para a prisão dos assassinos.
Fonte Blog do JOHN CUTRIM
Opnão:
Décio era um dos mais aguerridos e críticos blogueiros políticos do estado, conhecido na capital maranhense pelas denúncias que fazia contra políticos.
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Última postagem que o Décio fez |
Além de manter um blog, Décio trabalhava há uma década como repórter político do jornal O Estado do Maranhão, da família Sarney. Antes, trabalhou no jornal O Imparcial. Formado em jornalismo pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), ele era casado e tinha um filho de oito anos.
Fonte: Congresso em foco
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