Ives Gandra Martins Filho |
“Há anos se discute o imposto sindical, mas a pressão dos sindicatos sobre o Congresso era enorme.”
O ministro afirmou que a reforma aprovada pelo Congresso “quebrou a rigidez” da legislação trabalhista e “não precariza as condições de trabalho”. Pelo contrário, aumenta a “liberdade” dos trabalhadores. Para ele, a tendência de redução do desemprego já é reflexo das mudanças.
Ao antagonizar “consumismo desumanizante” e “capitalismo selvagem”, o ministro disse que a reforma se fazia necessária porque “nem a legislação do trabalho nem a Justiça do
trabalho estavam conseguindo compor esse conflito social”. Tramitam no TST 300 mil processos.
trabalho estavam conseguindo compor esse conflito social”. Tramitam no TST 300 mil processos.
Ives Gandra também afirmou que há “muito preconceito” com a reforma. Ele perguntou para a turma do “não vi e não gostei”.
“Quem editou a Medida Provisória que deixou claro o princípio da flexibilização (da legislação trabalhista)? O governo Dilma (Rousseff). E eu aplaudi. (Michel) Temer apenas reeditou a medida, mudando um pouquinho os nomes.”
Ao longo de sua palestra, Ives Gandra fez duras críticas a regimes políticos autocráticos.
Fonte: O Antagonista
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