É comum que o local de atuação de uma administração corrupta sofra as deficiências decorrentes do desvio de dinheiro. Sinais evidentes são as ruas esburacadas e problemas em serviços básicos de atendimento à saúde e educação. Nota-se que os serviços são executados de forma precária, os acabamentos são de péssima qualidade (quando executados). Nota-se em todas as administrações corruptas: Os trabalhos se intensificam após um pouco mais de dois anos de mandato. Motivo: Como as gestões são de quatro anos e no último ano de mandato as campanhas ganham força, temos apenas três anos e seis meses, em média, para a atuação do corrupto como “gestor”. Portanto, logo após os primeiros meses do segundo ano, alguns reparos são feitos com o intuito de “ganhar” o público alvo, pouco instruído que representa algo em torno de 80% da população.
O trabalho de pessoas comuns é muito importante na identificação dessas deficiências. Ouvir a população é um meio muito seguro de obter informações e fazer constatações das irregularidades. Recomenda-se o uso de câmeras de todos os tipos e a documentação por imagens e sons que possam datar as evidências. Num cenário como esse, é comum também notarmos uma oposição oportunista que inflama a população no cumprimento de uma agenda de reposição administrativa. Por isso é muito importante saber quem está a frente de determinadas atitudes e ações reflexivas, para que essa oposição não seja mais uma aliada da corrupção e da irresponsabilidade em detrimento de uma realidade notável. Frente às manifestações que tomam corpo. O político corrupto começa pequenas obras de efeito visual. Ele tapa alguns buracos, pintam alguns meios-fios, faz propaganda nas ruas e espera que o povo se cale.
CONCLUSÃO.
Se você por acaso encontrar em sua cidade uma realidade que tenha as características desse texto, já sabe identificar sem dúvida nenhuma um político corrupto.
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