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segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Rebelião em presídio do Amazonas chega ao fim com 60 mortes, diz governo

Carro do IML chega a unidade prisional  (Foto: Suelen Gonçalves/G1 AM)
Carro do IML chega a unidade prisional
 (Foto: Suelen Gonçalves/G1 AM)

Chegou ao fim a rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim, localizado no km 8 da BR 174, que liga Manaus a Boa Vista (RR), após mais de 17 horas, segundo o Governo do Amazonas e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-AM). O secretário de Segurança Pública do Amazonas, Sérgio Fontes, disse que 60 pessoas foram mortas. Todos são integrantes de uma facção criminosa e estavam presos por estupro, segundo Fontes.
A rebelião foi considerada pelo secretário como "o maior massacre do sistema prisional do Amazonas". Ainda não há confirmação oficial do número de fugas, mas a OAB-AM chegou a dizer ao G1 que mais de 130 detentos estão foragidos.
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-AM, Epitácio Almeida, afirmou que os
presos liberaram os sete reféns que ainda estavam na unidade prisional.
Segundo informações repassadas por Almeida, que está no local, os presos entregaram as armas e se renderam às 8h40 (horário de Manaus) desta segunda-feira (2).

Em nota, o Ministério da Justiça e Cidadania informou que o ministro Alexandre de Moraes manteve contato com o governador do Amazonas, José Melo de Oliveira, e colocou-se à disposição para ajudar.
O governador disse ao ministro, segundo a nota, que vai usar os R$ 44,7 milhões que recebeu de repasse do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) na última quinta-feira, 29 de dezembro.
Entenda o caso
O motim começou na tarde do domingo (1º). Conforme a Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM), trata-se de uma possível briga entre facções. Há informação de que houve fuga de detentos, mas o número não foi divulgado.

A movimentação no presídio começou ainda no início da tarde de domingo. De acordo com informações da SSP, os corpos de seis pessoas - ainda não identificadas - foram jogados para fora do presídio, sem as cabeças.
Até 20h50 (22h50 no horário de Brasília), a SSP-AM afirma que 12 agentes carcerários foram mantidos reféns. Outros funcionários que estavam na unidade prisional conseguiram escapar. Presos também foram feitos reféns, mas não há precisão em números.
Dezenas de pessoas foram para a porta do presídio aguardar informações de parentes presos. Alguns familiares também compareceram à sede do Instituto Médico Legal (IML), na Zona Norte de Manaus, para buscar novidades. Entretanto, a entrada de parentes e de jornalistas no local foi proibida.
Movimentação na frente do Compaj, na manhã desta segunda-feira (2) (Foto: Suelen Gonçalves/G1 AM)Movimentação na frente do Compaj, na manhã desta segunda-feira (2) (Foto: Suelen Gonçalves/G1 AM)

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