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terça-feira, 9 de setembro de 2014

Se vencer, Dilma terá de agradecer a Sarney, Renan e Collor, diz Marina

Collor, Sarney, Lula, Dilma e FHC em Brasília, durante posse da Comissão da Verdade, em 2012
Collor, Sarney, Lula, Dilma e FHC em Brasília, durante posse da Comissão da Verdade, em 2012
A candidata do PSB ao Planalto, Marina Silva, adotou nesta terça-feira (9) o discurso de ataques às “velhas raposas” feito pelo ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos para atingir a presidente Dilma Rousseff (PT), que concorre à reeleição.
Em um ato público em Belo Horizonte, sobre um ônibus de som, ela citou os senadores José Sarney (PMDB-AP), Fernando Collor de Mello (PTB-AL), Jader Barbalho (PMDB-PA) e Renan Calheiros (PMDB-AL), além do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), como os aliados de Dilma na campanha.
“Se a Dilma ganhar, ela vai agradecer ao Sarney, ao Renan ao Collor e ao Maluf. Se eu ganhar, eu só tenho um a agradecer: ao povo brasileiro. É com isso que eles não se conformam”, disse Marina.

A ex-senadora, que assumiu a campanha presidencial do PSB após a morte de Campos, também inclui nas suas críticas o senador Aécio Neves, candidato mineiro do PSDB na disputa pela sucessão de Dilma. “Se o Aécio ganhar, ele acha que ganhou porque tem tempo de televisão, tem muito dinheiro, tem muitas estruturas.”

No evento na terra do tucano, Marina fazia uma pregação contra as “mentiras”, segundo a ex-senadora, que a campanha de Dilma vem divulgando contra ela para ganhar “a qualquer custo”.
“Ganhando, você sabe que transgrediu nos princípios, que mentiu, que [se] juntou com quem não devia se juntar, com Sarney, com Collor, com Renan, com Jader Barbalho (PMDB-PA), Maluf”, disse, referindo-se aos petistas.
Ao mesmo tempo que fez essas declarações, disse que Aécio e Dilma podem ficar tranquilos, pois não vai fazer nenhum tipo de “ataque pessoal, calunioso”. “Eu prefiro sofrer uma injustiça a praticar uma injustiça. Não vamos ganhar a qualquer custo, a qualquer preço”, disse.
PETROBRAS
Marina citou também as denúncias de corrupção na Petrobras, embora sem entrar na questão da delação feita pelo ex-diretor Paulo Roberto Costa, que informou à Polícia Federal o pagamento de propinas a aliados do governo –incluindo o próprio Campos.
Ela fez a referência após falar dos 11 minutos do tempo de TV da candidata petista, que, segundo ela, é uma “ilha da fantasia”.
“A Dilma tem 11 minutos na TV em troca de cargos para destruir a Petrobras, como acontece agora com a corrupção”, disse.
A candidata do PSB pediu ajuda aos seus apoiadores e eleitores para ajudá-la a desfazer os “boatos” que espalham contra ela.
Antes de se lançar candidato da oposição, Campos fez parte do governo Lula como ministro e manteve o apoio formal aos petistas até este ano.
Em frente ao local do ônibus da candidata, havia uma fila de distribuição de ingressos do Natura Musical, promovido pela empresa que a apoia. Algumas das pessoas na fila vaiaram a candidata. Isso, porém, não interferiu no ato público realizado na praça.

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