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segunda-feira, 5 de junho de 2017

Com pedido de prisão feito pelo MPF, condenação de Lula no caso do triplex é considerada como certa

Que Luiz Inácio da Silva é um falastrão incorrigível todos sabem, mas seu besteirol alcançou patamar inédito com a crescente possibilidade de uma condenação penal no âmbito da Operação Lava-Jato, que desvendou o maior e mais ousado esquema de corrupção de todos os tempos, o Petrolão.
Horas depois de afirmar que já provou sua inocência e exigir o fim da “palhaçada”, bestiário despejado sobre os “companheiros” que participavam de mais um dia de atividades no 6º Congresso Nacional do PT, que acontece em Brasília, Lula viu o Ministério Público Federal (MPF) pedir sua prisão no caso do malfadado apartamento triplex do Guarujá, no litoral paulista, que na para os investigadores serviu como moeda de troca na obtenção de contratos com a Petrobras em favor da empreiteira OAS.

Nas alegações finais relativas à ação penal que tem como foco o triplex praiano, o MPF pede que o ex-presidente Lula e outros seis réus sejam condenados pelos crimes de corrupção passiva, ativa e lavagem de dinheiro, cumprindo as respectivas penas em regime fechado.
Além do polêmico apartamento, os procuradores da Lava-Jato alegam que a OAS pagou à empresa Granero pelo armazenamento de parte do acervo que o ex-presidente recebeu ao deixar o cargo, composto em sua maioria por presentes recebidos durante os dois mandatos presidenciais.
“Quem oculta ser proprietário de um bem proveniente de crime, pratica lavagem de dinheiro. Como provado no presente caso, sendo o triplex no Guarujá destinado ao réu LULA pela OAS a partir dos crimes de corrupção contra a Administração Pública Federal, sobretudo contra a Petrobras, esconder que o réu LULA é o proprietário do imóvel configura o crime. Dizer que “não há escritura assinada” pelo réu LULA é confirmar que ele praticou o crime de lavagem de dinheiro”, destaca determinado trecho do documento.
Entre os réus estão o ex-presidente da OAS, José Aldemário Pinheiro Filho, conhecido como Léo Pinheiro, e outros executivos da construtora, que foram acusados de lavagem de dinheiro e corrupção ativa. A ex-primeira-dama Marisa Letícia também constava como ré na ação penal, mas teve o nome excluído após sua morte, em decorrência de um AVC hemorrágico, em fevereiro deste ano.
No pedido enviado ao juiz Sérgio Moro, responsável na primeira instância da Justiça Federal pelos processos decorrentes da Operação Lava-Jato, o MPF solicita a apreensão de R$ 87.624.971,26, valor referente às propinas pagas pela OAS a agentes públicos com forma de obter contratos com a Petrobras.
Desde a deflagração da Operação Lava-Jato, em março de 2014, a situação de Lula jamais foi das melhores. O petista-mor sabia disso e tento se valar do seu conhecido populismo barato para passar à opinião pública a ideia de que é alvo de perseguição política e de caçada judicial.
O Brasil assiste à estrita aplicação da lei, mas Lula, o dramaturgo do Petrolão, continua acreditando que está acima de tudo e de todos, assim como é inimputável. O cenário deve piorar muito com o caso do Sítio Santa Bárbara, em Atibaia, no interior de São Paulo, cujo enredo criminoso tem peças que não se encaixam nem mesmo com excesso de boa vontade.
Apenas para lembrar, Lula, que em juízo afirmou receber no máximo R$ 30 mil mensais, ainda deve explicações aos brasileiros de bem sobre a mágica que faz para custear uma equipe de advogados badalados, capitaneados pelo renomado criminalista José Roberto Batochio, cujos honorários flanam nas nuvens dos sete dígitos. Sem contar o advogado australiano Geoffrey Robertson, especialista em direitos humanos com escritório em Londres, que defende o petista no Comitê de Direitos Humanos da ONU, em Genebra.

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